A Mangue Jornalismo consolidou em um excelente e-book uma série de reportagens sobre como a privatização dos serviços de saneamento básico põe em risco os direitos humanos à água de qualidade e ao esgotamento sanitário, especialmente para as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social.
A série de reportagens sobre esse tema no formato ebook foi motivada pela ação do atual governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), de privatizar a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). Das famílias de Sergipe, 40% estão cadastradas no Cadúnico como em situação de pobreza ou estrema pobreza.
Leia o e-book: EBOOK-AGUA-MANGUE-JORNALISMO
O futuro do saneamento em Sergipe em Liquidação
O Governo de Sergipe, a pretexto de promover a universalização do atendimento com água e esgotamento, pôs em marcha um processo de concessão dos serviços públicos de distribuição da água potável e de coleta e tratamento de esgoto sanitário em todo o Estado.
Apesar de ter prometido em campanha que não iria privatizar os serviços de saneamento, o atual governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), pretende conceder por 35 anos os serviços de água esgoto dos 75 municípios do Estado à empresa que pagar mais pela outorga. Fica para a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) a produção de água no atacado e as dívidas dos financiamentos que contraiu para construir os ativos que serão transferidos para a concessionária privada.
Esta modelagem, proposta pelo BNDES, já revelou seus problemas em Alagoas e no Rio de Janeiro
A marca deste processo é a pressa que inviabiliza a possibilidade de identificar e discutir alternativas de modo a encontrar o melhor caminho para o progresso do saneamento básico em Sergipe.
Em artigo publicado originalmente pela Mangue Jornalismo, Marcos Montenegro ONDAS e ABES), elencou 16 notas que objetivam trazer elementos para o debate em pauta.