No próximo dia 22 de maio, urbanitários(as) de todo o país estarão presentes em Brasília, na Marcha da Classe Trabalhadora em defesa dos direitos e em solidariedade à população do Rio Grande do Sul.
Um dos objetivos da mobilização é apresentar ao Presidente Lula e ao Congresso Nacional uma agenda que garanta o pleno emprego, melhores salários, e desenvolvimento econômico e social para o país.
É imprescindível que sejam revogadas as medidas anti povo, adotadas por Michel Temer e Jair Bolsonaro, como a reforma trabalhista, a lei da terceirização e a Reforma da Previdência.
Outra necessidade apresentada é a retirada da Reforma Administrativa (PEC 32) da pauta do Congresso Nacional. A proposta, apresentada pelo governo Bolsonaro, realiza o desmonte dos serviços públicos. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vem fazendo ameaças constantes de dar andamento à proposta.
O Arcabouço Fiscal também é contestado pela Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília. Segundo a CUT, o mecanismo de controle do endividamento que substitui o Teto de Gastos “coloca em prática o impedimento de novos recursos para a saúde, educação, saneamento e demais projetos sociais importantes para o desenvolvimento nacional”.
Urbanitários na luta!
O presidente da FNU, Pedro Damásio, afirma que os direitos dos trabalhadores não podem ser sobrepostos por interesses meramente econômicos: “Não é admissível a priorização do lucro em detrimento da qualidade de vida da população e do desrespeito aos direitos conquistados pelos trabalhadores em décadas de luta”.
Damásio ainda ressalta que os urbanitários(as) não podem deixar de atender a uma convocação da CUT para uma Marcha em defesa dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores!
Unidos aos objetivos da Marcha, os urbanitários se juntam também contra as privatizações; contra as demissões; e contra a retirada de direitos.
A Marcha da Classe Trabalhadora à Brasília foi uma das deliberações do Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores, ocorrido em outubro de 2023.