A publicação “Saúde do Trabalhador em tempos de desconstrução: caminhos de luta e resistência”, é uma importante contribuição ao debate atual sobre a remodelação do mundo do trabalho que, infelizmente, está calcada na desconstrução de direitos conquistados, a duras penas.
“Mas isso só aguça a vontade maior de resistir e lutar.” É nesse contexto que está inserido o podemos chamar do “Almanaque de Saúde do Trabalhador”. Em textos de diversos autores (profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, sindicalistas, juristas, legisladores, militantes dos movimentos de defesa da justiça e da vida), busca-se aproximar o máximo de temáticas que dizem respeito ao mundo do trabalho e, de alguma forma, propiciar um conhecimento básico e, principalmente, suscitar a reflexão capaz de subsidiar a luta e a resistência.
Entre as questões abordadas está a articulação da Saúde do Trabalhador com a conjuntura econômica e sanitária do Sistema Único de Saúde (SUS); desconstrução de direitos trabalhistas, previdenciários; crise do sindicalismo, às voltas com a recriação de identidade e representatividade; precarização; uberização; indústria 4.0 e reconfiguração do mundo do trabalho.
“O destaque fica com o sofrimento mental acelerado, do qual só saberemos suas repercussões mais profundas ao fim desta geração de trabalhadores precarizados e desistentes”, esclarecem os organizadores da publicação, Heleno Rodrigues Corrêa Filho, Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos e Carlos dos Santos Silva.
“Saúde do Trabalhador em tempos de desconstrução: caminhos de luta e resistência” é uma publicação do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde e está disponível para leitura no link que segue:
Almanaque – Saúde do Trabalhador em tempos de desconstrução – caminhos de luta e resistência