Na segunda reunião de tentativa de conciliação, ocorrida em 9 de julho, em Brasília, após o recesso do Tribunal Superior do Trabalho, os dirigentes sindicais ficaram extremamente frustrados com a postura da Direção da Eletrobras em mesa. Apesar de avanços em alguns pontos, mais uma vez a empresa demonstrou o seu interesse em continuar demitindo trabalhadores.

A empresa deixou claro ainda a sua pretensão de extinguir as tabelas salariais do Plano de Cargos para implantar a chamada “arquitetura salarial” (cláusula 23a). Mais uma vez, o CNE defendeu a manutenção das matrizes salariais do PCR 2010, até que a Eletrobras apresente a tal arquitetura salarial. Os dirigentes do Coletivo Nacional dos Eletricitários foram bem incisivos em seus discursos: “a luta que nos trouxe para esta mesa após a instauração de Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Superior do Trabalho é pela manutenção dos empregos, dos salários e de direitos históricos dos trabalhadores.”

Os representantes dos eletricitários deixaram claro para a Eletrobras, que não há mais espaço para demissões.

A Eletrobras agendou mais uma reunião de conciliação para o dia 16 de julho.