No dia 30/08, trabalhadores terceirizados da Equatorial em todo o estado de Goiás realizaram uma assembleia seguida de paralisação dos serviços. A mobilização, que ocorreu em diversas regiões do estado, foi marcada pela adesão massiva dos trabalhadores, que se uniram para reivindicar melhores condições de trabalho.
Entre as principais demandas dos trabalhadores estão o reajuste salarial e do vale-alimentação para o mesmo valor acordado entre o STIUEG e a Equatorial, além do fim dos acidentes de trabalho, que têm ocorrido com preocupante frequência, e a readmissão dos colegas que foram demitidos. A situação dos trabalhadores terceirizados na Equatorial é crítica, com registros de praticamente um acidente por mês, além de enfrentarem baixa remuneração—a qual reflete uma política de gestão amplamente praticada pelo Grupo Equatorial.
Durante a mobilização em Goiânia, a Polícia Militar foi acionada pelos patrões para tentar reprimir o movimento, utilizando-se de ameaças contra os manifestantes. No entanto, os trabalhadores mantiveram sua posição firme, demonstrando a força e a unidade da categoria. O serviço essencial foi mantido com as equipes próprias da Equatorial.
A repercussão da paralisação foi ampla na mídia de Goiás, gerando desconforto na Equatorial, que tentou criminalizar o movimento dos trabalhadores. Essa reação da empresa é típica de uma corporação focada exclusivamente no lucro, sem a devida consideração pelas condições de trabalho de seus funcionários.
Nesta semana, o sindicato dos trabalhadores terceirizados irá se reunir com o patronal em busca de um acordo que atenda às reivindicações da categoria. Caso não haja progresso nas negociações, a greve será deflagrada. Os eletricistas terceirizados estão unidos e determinados a vencer essa batalha, contando com o apoio do STIUEG para fortalecer a luta por seus direitos.
Os trabalhadores fazem jus ao seu direito e decretaram greve para a meia noite do dia 05/09, diante da recusa dos patrões em negociar a proposta da categoria.
Fonte: Ascom Stiueg