Durante as reuniões setoriais e assembleias realizadas sobre o Acordo Coletivo Específico de Turno Ininterrupto de Revezamento, Escalas de Turno Fixo e Escalas de Revezamento, constatamos que há imensa disparidade de tratamento dos trabalhadores em diferentes setores.
Os profissionais que atuam no Centro de Operação da Distribuição (COD), por exemplo, não têm permissão de alterar a escala e são tratados com pouco ou nenhum diálogo. Já o pessoal do Centro de Serviços Integrados (CSI) não recebe o adicional de sala de controle que é pago aos trabalhadores do COD e do Centro de Operação do Sistema (COS).
Apesar da aprovação da proposta em 66,9%, o alto percentual de rejeição (29,5%) se deve às condições de trabalho. Grande parte dos profissionais desses setores está participando do programa Energia Mental para tratar do adoecimento que a própria empresa promove.
Para o Sindieletro, o resultado das assembleias é fruto de uma combinação de fatores: chantagem e pressão, barreiras impostas pela gestão e coação direta. A empresa não informou aos sindicatos o número nem os nomes dos trabalhadores em escala para que pudéssemos realizar a devida convocação e garantir a todos os trabalhadores o seu direito a voto.
Fonte: Ascom Sindieletro-MG