A secretária da Mulher da FNU, Sônia Mendes, e a secretária-geral, Iara Nascimento, participaram e representaram as mulheres urbanitárias na atividade do Comitê de Mulheres da Internacional de Serviços Públicos (ISP), em São Paulo, nesta terça-feira, 29 de outubro.
A atividade debateu temas relevantes para as mulheres, como o enfrentamento à violência no trabalho, a ratificação da convenção nº 190 da OIT, que trata da eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho.
A atividade da ISP também abordou o Plano Nacional de Cuidados e a Campanha da ISP: “Se o Cuidado é para todxs, é Público!”, que teve como expositoras: Luba Melo, coordenadora do Comitê de Mulheres da ISP Brasil e Marli de Oliveira Silva, presidenta do STDMSP, sob coordenação da mesa por Kátia Cristina Rodrigues Silva, SISPESP.
Sônia Mendes destaca que a desigualdade de gênero começa quando as mulheres são socialmente responsabilizadas por alguns trabalhos que os homens não costumam fazer, entre eles os cuidados com a casa, com os filhos e até cuidados com outras pessoas da família que adoecem. “Nossa luta tanto na ISP, como na FNU e em nossos sindicatos está em romper essa tradição social como passo importante para que a igualdade de gênero possa caminhar”, afirma a secretária da Mulher da FNU.
Com relação ao enfrentamento à violência no trabalho, Iara Nascimento ressalta que “a questão da violência e do assédio, infelizmente não são episódios isolados no ambiente de trabalho e a ratificação da convenção 190 é um passo para que situações antes silenciadas possam ser denunciadas”. Ainda sobre este tema, Sonia esclarece que “ver que o ambiente de trabalho não é um espaço seguro para mulheres é inadmissível e precisamos mudar essa realidade e mostrar a urgência a todos para a solução dessa questão”.
Por fim, durante a atividade do Comitê foram dados os informes sobre 13ª Conferência Regional Interamericana da ISP (IAMRECON), com acontecerá de 10 a 15 de novembro, em Bogotá, na Colômbia.
A FNU, como entidade filiada à ISP, irá participar da conferência regional, que se deverá se configurar como um espaço coletivo e democrático para discutir o Programa de Ação Regional da ISP e tomar decisões estratégicos para fortalecer as lutas em defesa de direitos e a serviços públicos de qualidade.