As grandes empresas no mundo, em especial aquelas que atuam em áreas estratégicas como a energia nuclear, valorizam o conhecimento adquirido pelos seus empregados ao longo dos anos. Essa reserva técnica tem um papel fundamental. Porém, na Eletronuclear, esses trabalhadores são vistos como um entrave, a política do etarismo é a que prevalece, e com isso os aposentados e aposentadas estão sendo desligados sumariamente pela empresa.
A relação difícil com a atual direção da Eletronuclear começou com o impasse em relação ao ACT, mesmo com todos os esforços do SINTERGIA-RJ em buscar o entendimento entre as partes. Essa postura só traz desgaste, e não reflete o momento do país, que aposta na democracia e no diálogo para construir um crescimento sólido para nossa economia.
O SINTERGIA-RJ foi informado pelos trabalhadores que está em estudo a implementação de um plano de desligamento para os aposentados, uma decisão unilateral, sem qualquer tipo de debate com os sindicatos que representam a categoria. O sindicato não compactua com esse tipo de política discriminatória, são 500 pais e mães chefes de família que precisam ser respeitados por toda uma História construída dentro da Eletronuclear.
O artigo 96, do estatuto do idoso, e a Constituição Federal, afirma que o preconceito relacionado à idade não encontra respaldo algum nos conceitos dos direitos humanos e as liberdades individuais do ser humano.
Essa atitude de exclusão é condenável, e o sindicato vai tomar todas as ações jurídicas possíveis para proteger os direitos dos empregados e empregadas. Assim sendo, o SINTERGIA-RJ alerta a todos os trabalhadores já aposentados a entrarem em contato imediatamente com o sindicato, e não assinarem nenhum documento sem antes terem uma orientação jurídica. Vamos à luta!