A Intersindical Neoenergia se reuniu com a holding na última sexta, 23, em Natal, para apresentação dos números finais da PLR 2017 dos trabalhadores das maiores empresas do grupo. Neste encontro, os dirigentes José Fernandes e Pedro Damásio, representaram o Sintern; Elton Barbosa e Pompeu Henrique, o Sindurb; e Paulo de Tarso e José Paixão, o Sinergia.
Durante a reunião, os representantes patronais apresentaram uma prévia dos números que serão submetidos a análise dos Conselhos de Administração das empresas para efetivação do pagamento. Mais uma vez, o resultado demonstra o esforço diário de cada eletricitário, mesmo com as adversidades externas e alheias ao controle dos trabalhadores.
De um modo geral, podemos considerar os números como positivos nas três empresas. Mas, para chegar este resultado, que se traduz efetivamente em dinheiro no bolso do trabalhador, a Intersindical precisou realizar um grande esforço para afastar o chamado “Pacote de Maldades” apresentado pela Neoenergia, ainda em 2017. Na prática, as mudanças sugeridas iriam diminuir consideravelmente o valor da PLR. À época, a Neoenergia sugeriu realizar mudanças na forma de distribuição com redução no percentual fixo para 40%, limitador de 15% do lucro líquido para repasse, além do limite de três salários base para pagamento da PLR. A posição firme da Intersindical em mesa evitou esses retrocessos e garante para a PLR 2017 os valores dentro das regras construídas nos últimos anos.
PLR SEM PERDAS PARA TRABALHADORES – Diante da investida da Neoenergia e intenção clara em reduzir o valor da PLR, a Intersindical foi enfática em afirmar que não iria aceitar alteração, que resultasse em perdas para os trabalhadores. Apesar de afastar a tentativa de mudança das regras para a PLR 2017, a Neoenegia incluiu o objetivo “Lucro Líquido” como critério da PLR, que não foi alcançado. Como alternativa para evitar prejuízos, a Intersindical construiu uma proposta que preserva integralmente os valores que seriam repassados a cada trabalhador. “Dessa forma conseguimos evitar qualquer perda para quem constrói efetivamente o lucro das empresas”, destacou o coordenador da Intersindical, José Fernandes.
NÚMEROS DA PLR – Apesar de aguardar aprovação no Conselho de Administração das empresas para o efetivo pagamento, os números previamente apresentados representam uma PLR positiva em todas as empresas. Sabemos que o resultado não ocorreu por acaso. Ele foi alcançado graças ao empenho dos trabalhadores durante todo o ano.
GARANTIA DA DATA – Caso aprovado nas assembleias o acordo da PLR, a Intersindical conseguiu assegurar que o pagamento seja realizado no dia 06/04. “Este é um compromisso que firmamos em mesa. Sabemos da ansiedade dos trabalhadores em receber o pagamento, mas para isso ocorrer precisamos assegurar que não exista nenhum prejuízo e isso conseguimos garantir em mesa”, lembrou Fernandes.
ASSEMBLEIAS – Os sindicatos vão realizar as assembleias, no período de 27/03 à 04/04, com caráter deliberativo. Na oportunidade, serão informados os números finais para apreciação e deliberação soberana dos trabalhadores.