A CUT, demais centrais sindicais, parlamentares e movimentos sociais interessados em defender o patrimônio público nacional, que vem sendo dilapidado pelo governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP), se reuniram nesta terça-feira (8/5), em Brasília, no seminário “A Defesa das Empresas Públicas”, realizado no auditório Nereu Ramos, no Congresso Nacional.
Os representantes dessas entidades decidiram lançar uma carta compromisso a ser entregue aos pré-candidatos à presidência da República para que eles se comprometam a evitar o fim da soberania nacional.
“O atual governo listou 220 empresas para a privatização. Dessas, conseguiu dar vazão a 30%, mas ainda há uma lista emergente com empresas como os ativos da Eletrobras, refinarias da Petrobras e a loteria instantânea da Caixa Econômica Federal”, disse a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano.
Segundo ela, se não mudar o governo e rever a política de privatizações, a situação tende a piorar drasticamente. Rita conta que mesmo as empresas que não estão na linha de frente das privatizações estão sendo sucateadas.
“Os Correios vem anunciando o fechamento de agências. O mesmo acontece com os bancos públicos, além da saída de funcionários em Planos de Demissão Voluntária (PDV), ameaças aos planos de saúde dos trabalhadores e trabalhadoras e o corte de direitos conquistados”.
Para Rita, o que está em jogo é o Estado brasileiro. “Não é só o patrimônio, mas todas as suas vertentes como saúde, educação, direitos e justiça.”
Rita conta ainda que, enquanto no seminário o patrimônio público era defendido, em uma sala próxima, no Congresso Nacional, havia uma audiência pública discutindo a privatização da Eletrobras – um retrato da atuação desse atual governo.
No seminário, foi lançado o livro “Se é público, é para todos” para chamar a atenção de que é preciso valorizar o que é coletivo, público.
Representantes da FNU – Federação Nacional dos Urbanitários – e sindicatos da categoria participaram do Seminário ‘A Defesa das Empresas Públicas’, que contou também com representantes das centrais sindicais CUT, Intersindical e CTB; dos trabalhadores das estatais BNDES, Banco do Brasil, EBC, Petrobras e Eletrobras; da Federação Única dos Petroleiros (FUP); Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae); Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT); dos movimentos sociais; e os deputados federais do PT José Carlos Nunes Júnior (MA), Pedro Uczai (SC), ÉriKa Kokai (DF), Bohan Gass (RS) e Celso Pansera (RJ). (fonte: CUT)
Para mais informações sobre as ações do Comitê e detalhes do livro acesse o site Comitê Empresas Públicas ou a página do Comitê no Facebook.