Cerca de 24 mil trabalhadores e trabalhadoras do Sistema devem participar da greve, de 11 a 13 de junho. CNE diz que serviços essenciais não serão afetados
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) anuncia uma greve de 72h em protesto contra a tentativa do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP) de privatizar o sistema Eletrobras. A paralisação terá início a zero hora da segunda-feira, dia 11, e irá até a zero hora do dia 13.
Segundo o CNE, a expectativa é que a adesão ao movimento seja feita pelos 24 mil funcionários do sistema Eletrobras.
Devem parar os funcionários das áreas administrativas e atividades fins, como operação e manutenção de todas as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia: Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte, Eletrobras e o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), além das distribuidoras do estados do Piauí, Rondônia, Roraima, Acre e Amazonas.
Segundo Wellington Araújo Diniz, diretor jurídico do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU-MA) e coordenador do CNE, os serviços essenciais serão garantidos, sem prejuízo aos usuários, e caso aconteça alguma ocorrência no sistema, os sindicatos acionarão as equipes de manutenção e urgência.
“Nossa greve é contra o processo de privatização da Eletrobras, que é uma tentativa de desmonte das empresas do sistema elétrico nacional. A empresa está sendo posta à venda por um preço vil para satisfazer interesses de grandes grupos financeiros nacionais e internacionais e de países como a China, Itália e França, que têm interesse em se apropriar do patrimônio estratégico que representam as empresas do sistema Eletrobras”, diz o dirigente. (com informações: CUT)
Assista a convocatória do presidente da FNU, Pedro Blois:
Eletricitários em luta!
Contra a privatização do sistema Eletrobras!
Fora Pinto!