A paralisação de 72 horas dos trabalhadores(as) da Eletrobras, de 11 a 13 de junho, vem recebendo apoio de diversas entidades sindicais, movimentos sociais e parlamentares. Veja as notas de apoio após os vídeos de depoimentos.
No último dia 6 de junho foi realizada uma atividade do CNE – Coletivo Nacional dos Eletricitários -, em Brasília, para consolidar o apoio da sociedade, dos movimentos populares e entidades sindicais na luta contra o desmonte do patrimônio público, em defesa do setor elétrico estatal e em apoio a paralisação de 72 horas da categoria nos dias 11, 12 e 13 de junho. Estiveram presentes e deram sua apoio: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Correios, Sindicato dos Portuários, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Levante Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Nação Hip Hop, Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel), Fisenge, além dos deputados federais Zé Carlos (PT-MA), João Daniel (PT-SE), Erika Kokay (PT-DF), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o deputado Distrital Chico Vigilante (PT).
Confira aqui alguns depoimentos e notas de apoio
Deyvid Barcelar, Federação Única dos Petroleiros (FUP)
Rodrigo, presidente da CUT-DF
Levante da Juventude DF:
Deputado João Daniel (PT-SE)
Senador Hélio José (Pros-DF):
Notas de apoio:
. Moção de apoio Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE
. FUP – Energia é soberania: A luta dos eletricitários é a mesma dos petroleiros. Todo apoio à greve
. Fisenge apoia a paralisação de 72 horas dos eletricitários de todo o Brasil
. Sinpro Minas declara apoio à greve nacional dos eletricitários
. Sindmetro-PE – Nota de solidariedade aos companheiros e companheiras do Sistema Eletrobras
. Nota de apoio da Frente Brasil Popular à Greve dos Eletricitários
A Frente Brasil Popular apoia a greve da categoria organizada no Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) que acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de junho (de segunda a quarta-feira) da semana que vem em defesa da Eletrobrás, empresa que, entre suas funções, estabelece o preço da luz que chega à casa do povo brasileiro.
Desde a chegada do atual presidente Wilson Pinto, a Eletrobrás sofre ataques diários com tentativas de privatização. A Frente Brasil Popular está ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras que resistem e que nesta semana obtiveram importante vitória com a liminar de uma Ação Cível Pública em que a justiça reconhece que o processo de privatização precisa levar em conta os impactos nos direitos trabalhistas.
O povo brasileiro não pode pagar mais essa conta. O governo de Michel Temer e sua base querem que o país volte ao tempo dos “apagões” da gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso. Se a Eletrobrás for vendida, os interesses que estarão à frente da política de preço será o do lucro. Como ficarão programa sociais como o Luz para Todos, a energia elétrica para os hospitais, escolas, universidades, nas empresas? Se tiver que pagar mais na conta de luz, serão os empregos que serão novamente atacados.
Estamos vivendo essa política privatista na Petrobras e sabemos bem o que acarreta não ter uma política de preços que vise a sociedade e o desenvolvimento nacional.
As usinas da Eletrobrás vendem a energia elétrica mais barata do Brasil, porque conseguem produzir eletricidade de forma eficiente com custos baixíssimos e 87% de sua produção é à base de água. Enquanto a população paga em média R$0,68 por KWh, as grandes empresas pagam R$ 0,07 por KWh. Com a privatização, a ANEEL já reconheceu que estes preços serão revisados e aumentados pelo menos 30% em contratos que tendem a 30 anos de duração.
Por isso, todo apoio à Greve Nacional dos Eletricitários. Os trabalhadores e trabalhadoras não podem pagar pela ganância dos investidores internacionais. Vamos apoiar nas atividades grevistas, com notas das entidades que compõem a Frente Brasil Popular e ajudar a mobilizar a sociedade para expressar a resistência contra esse ataque de Temer e sua base.
A Eletrobrás é do povo brasileiro. Contra a privatização e aumento do preço da energia.
São Paulo, 10 de Junho de 2018.
Frente Brasil Popular
Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas – Nota de apoio à greve em defesa da Eletrobras
O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas apoia a greve de 72 horas iniciada hoje pelos urbanitários em defesa da Eletrobras. Assim como vem ocorrendo em empresas públicas de diversos segmentos, há um evidente interesse do governo golpista de Michel Temer em desmontar, precarizar e privatizar o patrimônio público brasileiro, envolvendo nesse processo empresas, bens e serviços.
O Brasil está entre os maiores produtores de energia elétrica do mundo, e mesmo assim ainda existem cidadãos que não têm ou não podem pagar por ela. As usinas da Eletrobras vendem energia elétrica mais barata porque conseguem produzir eletricidade de qualidade a baixo custo, com 87% de sua produção à base de água. Se a privatização ocorrer a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já reconheceu que os preços vão aumentar.
A energia elétrica, assim como o petróleo, é estratégica para a soberania e desenvolvimento do País, e a venda dessas empresas deixa os brasileiros mais pobres e à mercê de interesses internacionais. Vamos, juntos, defender a Eletrobras, porque defender as empresas públicas é defender o Brasil e seu povo.
Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas
GREVE DOS ELETRICITÁRIOS: NOTA DE APOIO DO SINDJORCE
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará manifesta seu total apoio à decisão do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), que convocou uma greve de 72 horas a partir da próxima segunda-feira (11), com o objetivo de frear a privatização da Eletrobras e a venda das Distribuidoras de energia do grupo.
O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros é claro quando define como uma das responsabilidades do jornalista “defender a soberania nacional em seus aspectos político, econômico, social e
cultural”.
Acompanhamos de perto as movimentações do governo entreguista e anti-nacionalista de Michel Temer, que anseia privatizar não só a Eletrobras, mas a Petrobras e a Caixa Econômica Federal.
Entendemos que apenas a união e mobilização dos trabalhadores conseguirá barrar o entreguismo.
Diretoria do Sindjorce.