Em entrevista ao Duplo Expresso (em 15/6), a diretora de Energia da CNU – Confederação Nacional dos Urbanitários – e do Stiu-DF – Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, Fabiola Antezana, faz um balanço sobre da luta enfrentada pelos eletricitários contra a privatização da Eletrobras.
Fabíola fala da importância do movimento de paralisação da categoria, entre os dias 11 e 13 de junho, e explica que a Eletrobras não é apenas uma empresa que produz, gera e transmite energia elétrica, é uma empresa que controla os poços de água e toda as áreas de mata que ficam no entorno dos empreendimentos da estatal. Para Fabíola, a privatização vai entregar nossos cursos de água e também os nossos minérios contidos nessas áreas.
A pergunta que fica: diante de toda essa complexidade, pode o país entregar tudo isso ao capital estrangeiro?
A dirigente falou, também, sobre toda a pressão que os trabalhadores estão fazendo junto aos parlamentares para impedir que o projeto de privatização seja votado na Câmara, inclusive, sobre a previsão de uma nova greve da categoria, uma vez que, ao mesmo tempo que está em curso o processo de privatização, os eletricitários também estão discutindo o ACT – Acordo Coletivo de Trabalho.
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