Em tempos que os interesses do capital financeiro joga pesado para controlar nossas empresas estratégicas, como é o caso da Eletrobras, as estratégias que incluem a tentativa de desvalorizar (desqualificar) os funcionários são usadas para formar uma opinião pública favorável à privatização, fazendo um discurso sem profundidade dos fatos verdadeiramente relevantes.

Os trabalhadores, cientes do importante papel que desempenham na Eletrobras e aos milhões de brasileiros ao garantir o direito à energia elétrica, precisam ficar atentos e mobilizados para proteger o futuro da empresa e o seu patrimônio humano.

Muito além da qualidade dos maquinários e sistemas operacionais, é o patrimônio humano – funcionários –, especializado, treinado, determinado e que, inclusive trabalha em ações de risco, que é o fator determinante para o sucesso da empresa.

É sabido que o presidente da Eletrobras, Wilson Pinto Jr., que deveria ser o guardião e defensor desse patrimônio humano, está aliado àqueles que querem entregar o patrimônio nacional, construído com recursos do povo brasileiro, e que patrocinam uma campanha difamatória contra a própria empresa e seus trabalhadores.

No entanto, a gestão de Wilson Pinto Jr., que de forma debochada se apresenta como o homem que salvou a Eletrobras, é o retrato de um moralista sem moral.

Veja algumas de suas nefastas ações:
. solicitou um aumento de 46% do próprio salarial, ao mesmo tempo em que negociava um reajuste de 1,69% para a categoria eletricitária;
. disparou arsenal de notícias negativas saindo da própria Eletrobras, chegando ao descalabro de se contratar com valores milionários uma consultoria de comunicação “estratégica” para falar mal da organização, visando rebaixar sua moral perante o público externo e manipular a opinião pública em prol da privatização;
. discriminação e desrespeito ao patrimônio humano da empresa: chamou de ‘vagabundos’ os funcionários da Eletrobras;
. retribuiu sua nomeação por meio de generosas contribuições para a campanha de deputado federal do ex-ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho;
. gritantes conflitos de interesses no seio da Diretoria Executiva e no Conselho de Administração;
. consultorias que excedem suas funções – inversão de papéis;
. descaradas contratações por inexigibilidade causando enormes prejuízos à Eletrobras;
. dívida bilionária negociada com a Eletropaulo sem a devida transparência;
. disse aos empregados que era contra a privatização, mas mudou de ideia;
. veio da CPFL, que agora está vendida para os chineses;
. descumpre o estatuto da própria Eletrobras ao ocupar mais de 5 cargos em conselhos de administração;
. primeiro presidente da história da Eletrobras a receber advertência da Comissão de Ética da Presidência da República.

Gestão moderna não passa de uma mentira

Wilson Pinto Jr. e sua proposta de gestão moderna não passavam de uma mentira. Assim que assumiu a presidência fez questão de participar de uma reunião com os dirigentes sindicais, quando afirmou que não foi conduzido ao cargo com o propósito de privatizar nada, mas sim de dar mais eficiência ao Sistema diante das dificuldades encontradas. Porém, como em um passe de mágica mudou o discurso e é hoje de forma vergonhosa o maior garoto propaganda da venda da Eletrobras ao capital internacional.

Na galeria de ex-presidentes, lugar que deve ocupar o mais rápido possível, sua foto deveria estar coberta com uma tarja preta com a seguinte legenda: “O pior presidente da História da Eletrobras”.

Sistema Eletrobras
O Sistema Eletrobras fundado em 1962 é uma das grandes conquistas do povo brasileiro, pensada por homens que tinham uma visão estratégica, sabedores do quanto é fundamental para uma nação ser forte na área energética, uma condição indispensável para sua soberania. Mesmo no triste período do regime civil-militar houve o entendimento da importância da Eletrobras para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Com o governo Lula a meta era transformar a empresa na Petrobras do setor elétrico, e sem dúvidas houve grandes investimentos nesse sentido, com inúmeras obras de grande porte e a sua internacionalização.

O golpe de 2016 fez o Brasil retroceder de maneira jamais vista, em todos os setores. O obscurantismo tomou conta do país e da Eletrobras, levando a presidência da empresa uma figura já conhecida em São Paulo por sua sanha privatista nas distribuidoras de energia, Wilson Pinto Jr.

Agora com o projeto vencedor das eleições presidenciais que segue essa linha de entrega do patrimônio nacional e a retirada de direitos dos trabalhadores, Wilson Pinto Jr. continua a fazer seu ‘trabalho’ na linha privatista.

#ForaWilsonPintoJr., o pior presidente da história da Eletrobras.

CONHEÇA A VERDADE: Quem é Wilson Pinto Jr.

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