Leia abaixo informe editado pela Aeel – Associação dos Empregados da Eletrobras

A necessidade da privatização das empresas de geração e transmissão para continuidade dos investimentos no setor é uma falsa questão.

As empresas de geração e transmissão (Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul, CGTEE e Amazonas GT), objetos do projeto de privatização, são altamente lucrativas, elas têm acumulado lucros sucessivos nos últimos anos e apresentando uma geração de caixa (EBITDA) invejável.

Em 2018, apresentavam lucro de cerca de R$3 bilhões (até setembro). Em 2017, o lucro somou R$3,3 bilhões. Nos últimos 5 anos essas empresas tiveram juntas um lucro total de mais de R$20 bilhões!

Os resultados mais recentes da empresa tem sido positivos, ainda que negativamente impactados por quatro grandes eventos que podem ser apontados responsáveis pelos prejuízos apresentados entre 2012 e 2015:
1. Lei 12.783/13;
2. Empréstimo compulsório;
3. Interrupção forçada do projeto nuclear de Angra III;
4. Prejuízos das empresas de distribuição do grupo.

Visto que a privatização das empresas de distribuição já está avançada, pode-se dizer que o projeto de privatização não soluciona nenhuma dessas grandes questões , ao contrário, entregaria apenas a parte mais saudável e lucrativa da empresa, sem obtenção de contrapartida positiva.

Passado o período de adaptação à Lei 12.783/13, a empresa já apresenta sinais de recuperação em sua lucratividade e em vários outros indicadores, como os de endividamento, por exemplo.

A tabela abaixo mostra a evolução da relação entre o EBITDA Gerencial (uma medida de potencial de geração de caixa) e o total da dívida líquida:

Portanto, vale a máxima, “Contra fatos não há argumentos” e cabe o questionamento: diante de todas as conclusões, por que a insistência de Pinto Junior em privatizar a Eletrobras?

Veja o informe da Aeel: Informe_005_19_Estatal_Lucrativa

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