O governo golpista está insistindo que quer colocar em votação a reforma da Previdência no dia 19 fevereiro, mas a classe trabalhadora, que por meio de representação das centrais sindicais, se declarou em “estado de greve permanente” contra as mudanças na Previdência não vai dar trégua.
Nesta semana, representantes de centrais sindicais se reuniram e decidiram que as entidades devem participar de ato público, em Brasília, no dia 1º do mês que vem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 e pela valorização da magistratura, convocada por entidades do Judiciário. No dia seguinte, sindicalistas irão se reunir com os presidentes da Câmara e do Senado, além de líderes partidários.
As centrais pretendem ainda organizar uma campanha de mobilização, além de denunciar a campanha publicitária oficial. “É vergonhosa a forma como o governo tenta manipular a população em torno da viabilidade dessa reforma”, afirmam.
Além da luta em defesa do direito à aposentadoria digna, o Fórum também debateu a resistência contra a onda conservadora que ataca severamente a democracia. “Os sindicalistas se somam aos movimentos sociais nesta luta. A defesa da democracia e das instituições são fundamentais para a edificação de uma sociedade avançada e inclusiva”, avaliou Fórum ao falar da importância da campanha que defende o direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser candidato em 2018.
Campanha contra a propagando enganosa
De forma unificada, as centrais (CTB, CSB, CUT, Força Sindical e Nova Central) indicaram a elaboração de uma campanha para agitar as bases e denuncia o caráter mentiroso da campanha do governo. “E vergonhosa a forma como o governo tenta manipular a população em torno da viabilidade desta reforma”, afirmam as centrais.
Calendário
1º de fevereiro
As Centrais se somarão grande ato público nacional contra a reforma da Previdência (PEC 287/16) e pela valorização e independência da Magistratura e do Ministério Público, que foi convocado pela Anamatra e das demais entidades que compõem a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas). O ato em Brasília está marcado para às 14h.
A partir de 2 de fevereiro
Com o objetivo de reforçar a pressão junto aos parlamentares, as Centrais indicaram agenda de ação a partir do dia 2 de fevereiro, data em que serão retomados os trabalhos do Congresso Nacional. As centrais vão se reunir com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Também está previsto nos primeiros dias de fevereiro reunião os líderes das duas Casas legislativas.
19 de fevereiro
Reafirmando o estado de mobilização permanente, as centrais indicaram que irão construir em suas bases agendas para movimentar o país e preparar a classe trabalhadora para uma eventual votação dia 19 de fevereiro.
Se colocar para votar, o Brasil vai parar!
(com informações da Rede Brasil Atual e Vermelho)