Com o financiamento será viabilizado o atendimento a 362 mil novos domicílios, sendo 211 mil no Piauí e 151 mil em Alagoas, além da ampliação de 39 subestações e 3 linhas de transmissão e distribuição de energia nos estados. Também devem ser expandidos ou substituídos respectivamente 1.400 km e 2.250 km de redes em baixa tensão nas regiões. Do aporte total, R$ 643 milhões serão destinados à Equatorial Piauí e R$ 491,4 milhões à Equatorial Alagoas, respectivamente. A expectativa é que sejam gerados 2 mil empregos durante a implantação do projeto.
As empresas resultam dos leilões de venda da Companhia Energética do Piauí (Cepisa) e da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), realizados em 2018, por meio de um processo de desestatização modelado pelo Banco. Após ter aportado, por obrigação contratual dos leilões, quase R$ 1,3 bilhão em recursos próprios nas duas concessionárias, a Equatorial investe agora em eficiência operacional, melhoria de gestão e da qualidade do serviço prestado.
Como consequência dos esforços já realizados, as perdas comerciais de energia baixaram de 30,1% no Piauí e 27,9% em Alagoas, em 2017, para 20,4% e 27,0% em 2019, abaixo da meta da Aneel. A expectativa é que o plano de investimentos a ser realizado nos próximos anos diminua ainda mais esses índices, mantendo-os abaixo da meta.