Segundo a companhia, o objetivo é explorar a potencialidade das áreas adjacentes e espelhos dos reservatórios das UHEs com a implementação de parques solares. Além de Anta, que deve ter as outras duas UFVs energizadas na próxima semana, estão em construção usinas do mesmo tipo na UHE Itumbiara (MG/GO) e na Termelétrica de Campos(RJ). O projeto será ampliado para compensar toda a energia consumida por Furnas em suas instalações.
Estudos e medições solarimétricas também tem sido empreendidas para geração fotovoltaica em áreas contíguas às usinas de Batalha (MG/SP), Estreito (MG/SP), Marimbondo (MG/SP) e Corumbá I (GO). Quando em operação, as UFVs somarão uma potência instalada de 180 MWp em áreas remanescentes dos empreendimentos e no espelho d´água dos reservatórios, para a venda de energia, seja no ambiente regulado ou no mercado livre.
Além de não afetar o meio ambiente e aproveitar a absorção de calor no espelho d’água, no caso das flutuantes, a geração solar complementar, quando instalada em locais próximos às usinas existentes, aproveita a estrutura de transmissão já em operação, reduzindo custos. “A iniciativa está em linha com os objetivos definidos no Planejamento Estratégico da empresa no sentido de viabilizar negócios que possuam sinergia com a infraestrutura existente”, afirma Furnas em nota.