O Sintergia foi surpreendido com a comunicação de Furnas na última quarta-feira (10 de junho) de que trabalhadores e trabalhadoras da empresa deveriam comparecer ao escritório central para retirada de seus objetos pessoais, obedecendo a rodízio que, segundo a mesma, obedeceria a protocolo para garantir o combate ao Covid-19.

Logo que tomou conhecimento deste comunicado, a direção do Sintergia solicitou a marcação imediata de reunião para discutir o assunto e foi atendida pela empresa.

A reunião aconteceu nesta sexta-feira (dia 12 de junho) e terminou num impasse, já que a empresa defender que o protocolo estabelecido para garantir a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras — que deverão se dirigir ao escritório central em carro próprio, de táxi ou uber (que seria pago pela empresa) para garantir sua integridade — com o que não concorda o Sindicato.

A posição do Sintergia decorre do fato de que o protocolo adotado em relação aos operadores, mantenedores e pessoal de limpeza — estabelecido de comum acordo entre o Sindicato e a empresa — demonstrou que a maioria dos casos de contaminação acontecia justamente no deslocamento de casa para o trabalho e teve diminuição significativa quando isso foi mudado.

A reunião terminou com esse impasse e com o comprometimento da relações sindicais da empresa de encaminhar o posicionamento do Sindicato ao presidente de Furnas, Pedro Fernandes.

Caso a empresa mantenha seu posicionamento, a direção do Sintergia tomará todas as medidas legais para garantir a integridade do quadro de pessoal da empresa.

Agrícola Ramos

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