Em uma teleconferência nessa quinta-feira, 25 de junho, o presidente do Grupo CEEE, Marcos Soligo, afirmou que os efeitos decorrentes da crise provocada pelo coronavírus não estão atrasando ou impactando de alguma forma no cronograma da privatização das subsidiárias da companhia, pelos trabalhos envolverem muito mais a leitura e análise de dados do que ações práticas, o que pode ser feito remotamente pelas equipes da companhia e do consórcio formado pelo BNDES e pelo estado para tocar o processo.
“A desestatização é um trabalho intelectual, de elaboração de relatórios. Ninguém parou por causa da pandemia”, conta o executivo, que disse estar indo à empresa todos os dias para trabalhar em todas ações e planejamento institucional para tornar os ativos um canteiro de obras para novos leilões à frente. “É claro que o mercado diminuiu de tamanho e isso tem um impacto no valor de venda, mas que ainda não temos como mensurar”, avalia.
Perguntado sobre a possibilidade de caducidade das concessões, por conta das cláusulas de desempenho operacional e econômico, Soligo disse que houve a interposição da Aneel e que a companhia irá apresentar um plano de transferência de controle da estatal, não havendo assim extinção da concessão quando a privatização for efetivada, o que está garantido no contrato.
Fonte: Henrique Faerman, Canal Energia