A receita operacional líquida da companhia cresceu 12% no trimestre para R$ 7,775 bilhões, ante R$ 6,915 bilhões, em 2019. De janeiro a setembro, a receita líquida chega a R$ 21,136 bilhões, 4% maior que nos mesmos meses anteriores.
A Neoenergia teve ebtida de R$ 1,764 bilhão no terceiro trimestre, 17% superior ao registrado em 2019. A empresa acumula no ano, ebtida de R$ 4,395 bilhões, com alta de 4%, o que, aponta, confirma a retomada da economia.
Segundo a empresa, o resultado financeiro negativo caiu 36% no trimestre, para R$ 197 milhões, devido ao menor saldo de dívida pela entrada dos recursos da Conta-Covid e menor despesa com encargos. O desempenho se repete no acumulado do ano com redução do resultado negativo em 30% para R$ 680 milhões. No terceiro trimestre, as distribuidoras da empresa receberam R$ 1,66 bilhão da Conta-Covid.
As despesas operacionais, por outro lado, cresceram 3% no trimestre para R$ 758 milhões pela aceleração das ações de corte e cobrança. A energia injetada na rede aumentou 1,33% no trimestre para 16.307 GWh, refletindo a retomada da economia, porém, no ano, a queda ainda é de 2,50% afetada pela pandemia.
Os investimentos da empresa cresceram 60% no trimestre para R$ 1,87 bilhão, acumulando R$ 4,2 bilhões no ano (42% a mais), em virtude do avanço dos projetos de transmissão e eólicos.