A estratégia privatista do Governo Zema, seguindo a receita bolsonarista, vai dilapidando rapidamente os serviços essenciais em nosso Estado.
Enquanto os trabalhadores na Copasa continuam sendo duramente prejudicados, não recebendo nos salários a inflação acumulada de 5,07% (data-base de maio 2019, sendo repassado apenas 4,48%, representando perda real de salários) e de 2,45% (data-base de 2020, até hoje retidos), além de ainda não recebermos nosso direito à PL do exercício de 2019, a gestão zemista permite aos acionistas uma farra com o dinheiro público, recebendo lucros extras de mais de R$ 1 bilhão.
Enquanto a antiga direção recebia salários de cerca de R$ 39 mil, a gestão atual praticou uma manobra de diminuir o número de diretores de sete para cinco, de forma a aumentar os próprios salários. O presidente já recebe mais de R$ 50 mil de salários. Todo conforto ao senhor da casa grande e chicote para os demais mantidos na senzala.
A Copasa segue a rotina de empresa no CTI por uma gestão que agride sua estrutura orgânica e sangra suas finanças com a volúpia da ganância privada pelo dinheiro arrecadado do povo para ter em casa um serviço essencial para a vida. Os investimentos, que seriam aplicados na expansão e qualidade dos serviços, param no bolso dos acionistas e a empresa é severamente ameaçada com a perda de contratos, abandonando e encolhendo a antiga luta pela universalização do saneamento.
A estratégia é a destruição da empresa. A gestão virulenta quer acabar com os empregos, não faz acordo coletivo porque pretende fazer demissão em massa. Represa os salários, penalizando as famílias e agora está em processo de contratar empresa para moldar um projeto de “remuneração variável” para sangrar ainda mais os trabalhadores.
A opção dos gestores caminha no mesmo rumo do genocida que comanda o País, aprofundando as condições de vida das classes sociais, com especuladores no pedestal da privatização e a miséria evoluindo pelo corpo social.
Fonte: Ascom Sindágua-MG