A greve dos 12 mil trabalhadores do setor elétrico entrou, nesta quarta-feira (16/6), em seu segundo dia muito forte, com trabalhadores varando a madrugada para manter a mobilização, porque que hoje é o dia em que está marcada a votação da MP 1031, que privatiza a Eletrobras.
Além da mobilização nas empresas, em Brasília, dirigentes da FNU, CNU, CNE e sindicatos estão no corpo-a-corpo e em reuniões com os senadores. A pressão não para!
Reunião com senadores
Na tarde desta terça (15/6), dirigentes estiveram reunidos com os senadores Renan Calheiros, Lídice da Mata e Weverton Rocha em uma articulação para barrar o processo de privatização da Eletrobras. Também participaram da reunião os deputados Isnaldo Bulhões e Paulão, de Alagoas. Entre os dirigentes presentes, estavam: Fabíola Latino Antezana (CNU e Stiu-DF), Emanuel Mendes pelo Sintergia-RJ, Wellington Diniz (urbanitários Maranhão), Dafne Orion e Lucas Nascimento (urbanitários Alagoas).
Além da pressão em Brasília, os dirigentes em seus estados estão percorrendo as bases para enfatizar com os trabalhadores a importância da luta e incentivar que todos fazem pressão junto aos senadores, por meio das redes sociais e pela ferramenta Na Pressão: https://www.napressao.org.br/campanha/salve-a-energia-diga-nao-a-privatizacao-da-eletrobras , por onde podem ser enviadas mensagens pelo WhatsApp e emails.
O presidente da FNU, Pedro Blois, esteve nesta manhã, na sede da Eletronorte, em Belém, onde ressaltou aos trabalhadores sobre a importância do movimento, não apenas para os próprios trabalhadores, mas para toda a população brasileira. “É pelo nosso país, pela soberania nacional, contra o entreguismo, que estamos lutando e não vamos esmorecer!”, afirmou Blois.
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