28/07/2015
APÓS PASSEATA ATÉ A PREFEITURA, TRABALHADORES DA URBS DECIDEM MANTER A GREVE
por: Sindiurbano
Por ampla maioria, os trabalhadores da URBS/SETRAN decidiram pela manutenção da greve geral. A assembleia que deliberou a respeito da continuidade da paralisação ocorreu na manhã de hoje. Os trabalhadores não aceitaram a proposta da empresa que consistia em suspender a greve e aguardar até o dia 10 de agosto para que a direção da URBS apresentasse uma contraproposta financeira.
Os trabalhadores iniciaram a assembleia na Sede URBS Rodoferroviária, mas antes de votarem a contraproposta, decidiram seguir em passeata até o Centro Cívico e continuar a deliberação em frente à Prefeitura de Curitiba.
“Já que a direção da URBS terceirizou a negociação coletiva dos trabalhadores e a levou ao prefeito, que Fruet venha conversar conosco” , afirmou Luiz Carlos Viana, diretor do SINDIURBANO-PR. Sendo assim, ao som de “prefeito vê se me escuta, não vai parar, não vai parar a nossa luta” cerca de 600 trabalhadores marcharam até o Centro Cívico, realizaram a votação e decidiram pela continuidade da greve.
A passeata, assim como a greve, tem como objetivo protestar contra o atraso dos salários, que foram pagos no fim da manhã de hoje, com 4 dias de atraso e somente após os trabalhadores terem iniciado a greve. Além disso, passados mais de 4 meses do início da negociação coletiva, a empresa ofereceu propôs repor a imfl reposição salarial da inflação parcelada em 5 vezes, contraproposta esta rejeitada pelos trabalhadoras que a consideraram uma afronta.
Estão em greve os trabalhadores da URBS, inclusive os cedidos à Setran. Agentes de trânsito, orientadores do estacionamento regulamentado, trabalhadores da manutenção de estação tubo, a sinalização viária e a limpeza de equipamentos públicos como a Rodoferroviária. Além disso, os trabalhadores da área administrativa da URBS e da SETRAN.
Os únicos banheiros públicos de Curitiba são conservados pelos trabalhadores da URBS. O trânsito e o transporte coletivo da Capital também são gerenciados pelos trabalhadores da URBS e da SETRAN. Assim como a manutenção das estações tubo e a sinalização viária da cidade, entre outras atividades, são serviços realizados por trabalhadores da empresa.
27/07/2015
Morre Vito Giannotti, operário da memória e da liberdade
por: Caros Amigos
Metalúrgico, historiador, escritor, jornalista, professor, militante da democracia e do socialismo. Qualquer que seja a atribuição que se busque na biografia de Vito Giannotti, que nos deixou na madrugada de sábado (25), aos 72 anos, se encontrará um homem intenso.
Vito é filho de italianos. Chegou a São Paulo aos 21 anos, em 1964, e passou a vida toda construindo. Construiu resistência à ditadura, construiu a oposição metalúrgica de São Paulo ante sucessivas direções indignas de representar trabalhadores, construiu a pesquisa e a memória das lutas sociais e operárias, construiu pontes que, por meio da comunicação, ligassem lideranças sociais e intelectuais e suas ideais ao cidadão comum exposto à indecência da imprensa hegemônica.
Obstinado, Vito deixa mais de duas dezenas de livros. E a experiência singular do Núcleo Piratininga de Comunicação, no Rio de Janeiro. Um centro de estudos, de memória, de debates, de produção e troca de conhecimento. E de amizades.
Suas palestras eram movidas a sonho e convicção. Com a mesma fluidez de suas prosas. Era crítico ácido de sindicatos e movimentos que desprezam a necessidade de produzir comunicação de qualidade com a sociedade – com linguagem respeitosa e clara, com elegância, com profissionalismo. E mesmo quando chutava o balde ao desferir crítica a um jornal malfeito, o fazia com o objetivo nítido de construir, de impelir as esquerdas e movimentos, qualquer que fosse a corrente, a deixar de falar para o umbigo e disputar a opinião pública.
16/07/2015
Trabalhadores aprovam proposta da CAERN para o ACT 2015/2016
por: Sintern
Os trabalhadores aprovaram por 440 votos a favor e 135 contra nas assembleias realizadas em todo o estado a proposta da CAERN para o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. A Comissão dos trabalhadores percorreu os locais de trabalho para assegurar que cada trabalhador pudesse ter conhecimento do conteúdo da proposta, bem como esclarecer suas dúvidas sobre a proposta da CAERN.
Desta forma, cada trabalhador votou de forma consciente garantindo através da luta a ampliação de seus direitos e benefícios dentro do Acordo Coletivo que ressalte-se foi um dos melhores conquistados pela classe trabalhadora entre as empresas de saneamento do país. Valeu o esforço pela mobilização histórica de cada caerniano que soube exigir quando convocado e ser conciliador onde foi necessário.
Após a homologação do Acordo Coletivo na SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, o Sindágua/RN divulgará o resultado completo e detalhado das conquistas alcançadas em informativo impresso, nas redes sociais, no site da entidade e também em cartilha contendo a íntegra do ACT.
Parabéns aos companheiros de luta! Com união e determinação continuaremos a ser cada vez mais vitoriosos!
16/07/2015
Hoje é dia de luta! Em MG Eletricitários parados.
por: Sindieletro-MG
Os eletricitários estão hoje, dia 16 de julho, parados. Eles cobram os compromissos do governador Fernando Pimentel de primarização, renovação das concessões, garantia de saúde e segurança e pagamento do retroativo 3%. A luta já dá resultados. O governador Fernando Pimentel recebeu carta dos eletricitários cobrando intervenção para que as negociações com a Cemig evoluam. O governador pediu para ser informado sobre as negociações. Agora à tarde o presidente da Cemig, Mauro Borges, recebe uma comitiva de dirigentes sindicais e eletricitários.
Na Sede da empresa, no bairro Santo Agostinho, em BH, há concentração de de trabalhadores do local e outras bases. O Sindieletro faz uma exposição de fotos para lembrar as lutas históricas que evitaram a privatização da Cemig e garantiram conquistas como PLR e concurso publico.
O diretor do Sindieletro, Marcelo Borges avaliou que a primeira paralisação na atual gestão da Cemig mostra grande disposicao de luta dos eletricitarios. “Estamos so começando e a Cemig nao pode dizer que não foi avisada.Cobramos negociacao ha varios meses”, afirmou.O
O também diretor do Sindicatro, Wellington Coelho, destacou que, sem luta, o capital e mercado ganham e o trabalhador vira apenas um numero. “Essas fotos mostram que os direitos que temos hoje vieram de lutas e convidam a refletir: qual a contribuição voce dá hoje?. Quem está aqui neste momento pode dizer com orgulho e dignidade que faz a sua parte, com suor e luta”, ressaltou.
Já o técnico em elétrica do Anel, Márcio Mendes Maia, com 35 anos de Cemig, disse se orgulhar de ter participado de grandes lutas da história do Sindieletro. ” Se não fosse esses movimentos, a gente não teria Forluz, nem Cemig Saúde e talvez a empresa ja tivesse privatizada, prejudicando muito a populacao. Foi cum muita luta que conquistamos, também, o Auxilio Creche e a participaçao nos lucros, antes que esses direitos existissem em lei”. No Anel, a adesao ao dia de paralisação foi grande. “O cemigueiro novato é o que mais precisa lutar, ao invés de deixar os chefes tratarem a estatal como se fossem eles os donos. Nada está garantido para nós, trabalhadores, fora da luta”, disse.
Sindieletro contesta informativo da Cemig
O presidente da Cemig, Mauro Borges, divulgou informativo, declarando que está surpreso com a greve. O diretor do Sindieletro, Jobert Fernando de Paula, respondeu que é a categoria que está assustada com a manutenção de gerentes e superintendentes com péssima relação com trabalhadores e a demora da nova gestão para colocar no papel a primarização, além da demora de reagir ao risco da empresa de perder concessões de usinas.
Marcelo Correia, diretor de Comunicação do Sindieletro, destacou: “0 que nos surpreende é a empresa não ter dado passo significativo para cumprir os compromissos do governado com trabalhadoree da Cemig. Uma nova Cemig vai nascer a partir dessa mobilizaçao com a presenca cada vez maior de trabalhador conciente na rua”.
Já para outro diretor do Sindicato e secretário geral da CUT MG, Jairo Nogueira Filho, a a Cemig tem 10.600 eletricistas terceirizados e não dá para a empresa se limitar à capacidade da Escolinha de Sete Lagoas, ao propor treinar 160 trabalhadores por ano, pois a primarizaçao iria demorar demais. ” A Cemig tem que ser criativa e o eletricitário tem que se mobilizar muito mais para enfrentar a conjuntura ruim que Eduardo Cunha cria para o país.
Recado do Sindieletro
Se você está trabalhando hoje na Cemig é porque muitos lutaram antes de você pela abertura de concurso público, contra a privatização da empresa e pela manutenção de direitos e benefícios.
O melhor investimento que esses trabalhadores fizeram foi apostar na mobilização e na unidade, indo contra o comodismo que só nos levaria à perda de direitos.
A luta que travamos hoje é de grande importância para o futuro da empresa e para nós, trabalhadores. Esperamos que você, também, cumpra seu seu papel como cidadão e trabalhador.
UMA NOVA CEMIG VAI NASCER DESSA LUTA. PARTICIPE!
O recado dos trabalhadores também está sendo dado hoje, em Mariana, diretamente ao governador Fernando Pimentel.
Eletricitarios estão concentrados na Praça de Mariana. Eles entregaram ao governador uma carta esclarecendo os motivos da luta da categoria e cobrando intervenção para que a Cemig dê respostas concretas às negociações. Fernando Pimentel disse que vai se manter informado sobre as negociações dos eletricitários com a empresa.
Leia abaixo a carta que entregaremos ao governador e à direção da Cemig:
SINDIELETRO-MG/149/2015
Mariana, 16 de julho de 2015.
V.Exa.
Fernando Damata Pimentel
Governador do Estado de Minas Gerais
Senhor Governador,
Os trabalhadores da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) estão realizando hoje uma paralisação para cobrar os compromissos firmados por Vossa Excelência durante o processo de eleição para o governo de Minas Gerais, em carta aos eletricitários e à Central Única dos Trabalhadores (CUT MG). Já entramos no segundo semestre e, infelizmente, as negociações não evoluíram.
Logo após a posse do presidente da Cemig, Mauro Borges, foi constituída uma mesa temática para negociar a primarização das atividades-fim da empresa. Em reunião, no dia 29 de maio, os representantes da empresa se comprometeram a apresentar respostas para o compromisso de convocar imediatamente 1.500 eletricistas do concurso público em aberto, e de propor um Acordo Coletivo de Trabalho Específico. Depois disso, não houve mais resposta da Cemig.
Os eletricitários aprovaram a proposta de Acordo de Primarização anexa e obtiveram o apoio da Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa e da Bancada do Partido dos Trabalhadores. A proposta prevê a contratação anual por concurso público de 3.000 trabalhadores, até o fim da terceirização das atividades-fim na Cemig.
Esta é uma reivindicação de grande importância, não apenas para a categoria, mas para o povo mineiro. Lembramos as palavras de V.Exa. na carta aos eletricitários: “Em nosso governo a palavra privatização não terá guarita. Ao contrário, queremos fortalecer as empresas públicas, melhorar a qualidade dos serviços prestados e alavancar o desenvolvimento econômico e social de Minas”.
Outra grande preocupação dos trabalhadores é com a renovação das concessões das usinas da Cemig. O governo anterior deixou a empresa à beira de um abismo, com cerca de 50% da capacidade de geração prestes a ser privatizada. Também sobre esse tema, V.Exa. posicionou-se na carta aos eletricitários: “Uma das primeiras medidas que tomarei será a de negociar junto ao governo federal a continuidade das concessões das usinas de geração sob o comando da Cemig. Esse é um patrimônio construído com recursos dos mineiros que não abriremos mão”.
Sabemos das dificuldades internas na empresa, com muitos gestores comprometidos com interesses privados, que continuam alinhados com a política de sucateamento, terceirização e privatização. Aguardamos a sua necessária intervenção para que os compromissos eleitorais sejam cumpridos e a Cemig possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais, prestando melhores serviços aos seus consumidores.
Atenciosamente,
Jefferson Leandro Teixeira da Silva
Coordenador Geral – SINDIELETRO/MG
14/07/2015
Trabalhadores da COPASA aprovam Acordo Coletivo de Trabalho
por: Sindagua-MG
Através de 72 assembleias realizadas em todo o Estado com cerca de 3300 trabalhadores, a grande maioria dos companheiros (75%) aprovou a contraproposta da Copasa para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho. Nas assembleias realizadas, poucas (Ipatinga, Coronel Fabriciano, Araxá, Patos de Minas, Barbacena, ETE Pampulha, Escritório de Nova Lima, Congonhas e outras) rejeitaram (22%), além de apenas 3% de abstenções.
Mesmo com críticas ao acordo de dois anos, os trabalhadores entenderam a importância da garantia do reajuste dos salários e benefícios pelo INPC também no próximo ano e o compromisso da empresa de manter as negociações abertas através das comissões com participação do sindicato, que terá o apoio do Dieese para apresentar e diagnosticar propostas.
A categoria demonstra seu alto grau de maturidade e de compromisso com o avanço dos direitos conquistados, impedindo qualquer retrocesso, como queria a Copasa em sua proposta inicial. Num período em que vivemos uma crise, os trabalhadores deliberaram por dar um voto de confiança à nova gestão da empresa, que se comprometeu em discutir com os sindicatos três pontos imprescindíveis para a categoria.
- O fim da política de porte nos salários
- A reformulação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários;
- Revisão da tabela salarial dentro da empresa.
Os trabalhadores compreenderam a importância da luta histórica da categoria para incorporar a GDI aos salários, pois sempre fomos penalizados por indicadores sobre os quais não tivemos controle e que eram manipulados pela empresa para arrochar os salários em várias localidades, num processo de sucateamento da empresa que o SINDÁGUA sempre denunciou.
Nosso acordo terá avanços importantes, como a garantia do reajuste dos salários e dos benefícios pelo INPC pleno, mas, principalmente, por iniciarmos em breve um grande trabalho em comissão com participação dos sindicatos para reescrevermos e aprovarmos um PCCS digno do esforço dos trabalhadores e pelo próprio crescimento da Copasa como empresa sobre a qual a população exige serviços de qualidade no saneamento. Com este trabalho para recriar um PCCS decente, temos como principais metas a recuperação da tabela salarial e o fim da política de portes na classificação dos salários, políticas que foram implementadas nas gestões anteriores e que vinham sucateando a empresa.
Finalmente também, temos a programação para o pagamento definitivo da diferença da PL 2010, que será paga aos trabalhadores em março do próximo ano.
Também no próximo ano, já em janeiro, estaremos fazendo uma reavaliação do nosso programa de saúde, de forma a diagnosticar como está a saúde financeira e administrativa da Copass Saúde e a possibilidade de podermos criar Plano de Saúde de custo mais acessível para os trabalhadores.
Confira no verso, um resumo dos principais benefícios do novo acordo coletivo de trabalho, que será assinado em breve.
13/07/2015
O cenário das PPP´s e seus impactos na vida da população
por: Sindaema
A gestão compartilhada do saneamento básico nas regiões metropolitanas pode ser um caminho para universalização e a preservação do meio ambiente? Essa e outras questões foram debatidas no 1º Seminário os Desafios da Gestão de Saneamento em Regiões Metropolitana e as Parcerias Público- Privadas, promovido pelo Sindaema, na no dia 13/07.
Segundo o Banco Mundial, cerca de 1 bilhão de pessoas não tem acesso à água potável e 2 bilhões não usufruem de saneamento básico. No ritmo atual do crescimento populacional mundial, em 25 anos, serão 4 bilhões de pessoas sem água potável. São números que revelam não somente a crise ambiental pela qual passa o planeta, mas apontam para um quadro de degradação e exclusão social e econômica enfrentada pelos países pobres.
Para o Secretário de Meio Ambinte da FNU, Pedro Romildo, os desafios são enormes e é fundamental que o cidadão esteja inserido nas discussões da gestão da Água e do Saneamento. “ A população deve ser estimulada cada vez mais a ocupar todas a instâncias e espaços de formulação das políticas públicas para o saneamento, pois a inciativa privada tem metas audaciosas e muito perigosas – só quem pode frear a privatização do setor é a população junto com a entidades sindicais e a militância. Hoje, a participação do capital privado no setor é de 5% , mas a meta é atingir 40% do mercado em 10 anos por meio das Parcerias Público – Privado, e isso irá contribuir para agravar ainda mais o quadro da exclusão social e o déficit de água e saneamento”.
Sobre as PPP´s,
Na primeira parte do Seminário, os dirigentes sindicais e trabalhadores do saneamento tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre as modalidades e os impactos das Parcerias Público-Privadas que vêm sendo adotadas em diferentes cidades brasileiras e também o refletir sobre o cenário internacional de reestatização de algumas empresas de água e saneamento.
Atualmente, 69,3% do Municípios são operados pelas Companhias as Estaduais e 26,21% por entidades municipais. “As Parcerias Público – Privadas,as privatizações têm um único foco: o lucro. Em 15 anos, 235 cidades e cerca de 106 milhões de habitantes retomaram o modelo de gestão pública dos serviços de saneamento básico – Paris, berço da privatização, reestatizou o sistema, Cochabamba na Bolívia e Aprilia na Itália, também, “ frisou Pedro Romildo.
13/07/2015
Contra o assédio moral e práticas antissindicais, unidades da Embasa são paralisadas
por: Sindae-BA
Depois de receber inúmeras queixas da categoria, o Sindicato iniciou na última terça (7) uma campanha de combate ao assédio moral, práticas antissindicais e pelo cumprimento de normas de saúde e segurança na Embasa, apontando, ao mesmo tempo, para as condutas abusivas de chefes e gerentes da empresa. Três unidades da empresa tiveram as atividades paralisadas: Itamaraju, Parque do Rio Vermelho e Lobato.
Essas unidades (duas na capital e uma no interior) foram algumas das quais o Sindicato mais recebeu denúncias nos últimos dias. Trabalhadores (as) têm se queixado repetidamente de perseguições, punições, humilhações e constrangimentos, inclusive a representantes e dirigentes sindicais. Muitas outras denúncias dizem respeito às ameaças de chefias e gerências para o cumprimento de tarefas, mesmo expondo em risco a integridade física e a vida de trabalhadores (as). O Sindicato já identificou que em algumas unidades determinadas atividades não são repassadas às mulheres, numa clara discriminação.
Em Itamaraju, onde existem várias denúncias de práticas abusivas, um fato chamou a atenção durante a paralisação: a gerência saiu e deixou a unidade aberta, sem ninguém dentro, só retornando depois para fechar. O Sindicato registrou um boletim de ocorrência na delegacia, até para comprovar a falta de compromisso com o patrimônio da empresa.
Além disso, vale lembrar que a Embasa assinou recentemente, com o Ministério Público do Trabalho, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para se adequar às normas de saúde e segurança do trabalho, as quais estavam e continuam sendo rigorosamente descumpridas.
Novas paralisações não estão descartadas, até para forçar a direção da Embasa a tomar providências urgentes para impedir essas condutas nocivas de chefes e gerentes ao ambiente de trabalho. Por várias vezes o Sindicato denunciou essas práticas, mas a diretoria diz que é contra, mas não adota uma postura firme para impedir que aconteçam. Além das paralisações, o Sindicato vai tomar outras medidas contra esse tipo de conduta que tanto agride a classe trabalhadora.
13/07/2015
Greve vitoriosa: categoria aprova o novo acordo coletivo
por: Sindae-BA
Os/as trabalhadores/as que compareceram às assembleias na capital e demais unidades regionais souberam avaliar a difícil conjuntura política e econômica, deflagrando uma greve vitoriosa que terminou com uma nova proposta da Embasa e ao fechamento do acordo coletivo de trabalho deste ano. Diante desse cenário de dificuldades, o acordo pode ser visto como bom e que trouxe vitórias: a categoria resistiu ao parcelamento do reajuste salarial e ainda conquistou o compromisso com a revisão do plano de cargos e salários, que deverá ser apresentada em agosto.
A greve fez a Embasa ficar totalmente parada na capital e interior, numa clara e forte demonstração da força e capacidade de mobilização da nossa categoria. Foi assim que, poucas horas depois de iniciada, a direção da empresa apresentou ao Sindicato uma nova proposta de acordo e esta foi avaliada em assembleias no CAB e nas unidades regionais do interior. O resultado foi a aprovação do novo acordo coletivo por 69,32% dos trabalhadores/as que compareceram às assembleias.
A nova proposta garantiu a aplicação do reajuste salarial de 8,34% na folha deste mês, com retroatividade a primeiro de maio, além da correção de vários benefícios, alguns acima da inflação, a exemplo do auxílio educação, reajustado em 10% (foi para R$ 220,00), do auxílio material escolar, que subiu 8,57% e foi para R$ 190,00, e o auxílio filho especial, reajustado em 8,54%, indo para R$ 1.268,00. Os demais benefícios, já reajustados, ficaram assim: abono alimentação em R$ 29,26, auxílio creche em R$ 700,00, auxílio funeral em R$ 5.500,00 e bônus junino e natalino em R$ 130,00.
Mas um destaque especial foi o compromisso assumido pela empresa de apresentar ao Sindicato em agosto, para ser avaliada pela categoria, a proposta de revisão do plano de cargos e salários, e com essa revisão sendo implementada no primeiro semestre de 2016.
As negociações para o fechamento do acordo coletivo foram difíceis e duras, envolvendo desde a direção da empresa a secretários estaduais, governador do estado e parlamentares no âmbito federal. Superar a tentativa de dar reajuste salarial parcelado, como aconteceu com os servidores estaduais, exigiu muito esforço de toda a categoria. Fora isso vivemos um cenário de recessão, de crise fiscal e desemprego em alta, além de uma empresa que alega dificuldades com os enormes aumentos nos preços da energia e dos produtos químicos que compra para o tratamento da água e que carece de um fundo público para financiamento das obras de expansão. Fica um desafio para o próximo ano: é a categoria não deixar que a Embasa fique submissa ao Conselho de Política de Pessoal, o famigerado Cope, tal como acontece com a Cerb e outras empresas públicas. O governo editou decreto na semana passada sujeitando as negociações de todas as empresas públicas e de economia mista a esse Conselho.
13/07/2015
Mais de 300 mil mulheres já denunciaram violência doméstica em 2015
por: Sindae-BA
De acordo com o Ministério Público, com base em dados contabilizados até junho, a violência contra a mulher foi o segundo tipo de crime que o órgão mais atendeu este ano, resultando na abertura de mais de 300 mil inquéritos policiais. São números compatíveis com outro estudo, este feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), indicando que mais de um milhão de mulheres foram vítimas de violência doméstica no Brasil em 2009.
Uma terceira pesquisa, esta de 2011, realizada pelo Instituo Avon/IPSOS, revelou que os principais fatores que mantêm a mulher numa relação de violência são: 25% das mulheres alegaram falta de condições econômicas para viver sem o companheiro e 20% declararam preocupação com a criação dos filhos, o que também tem a ver com a falta de condições econômicas. O fato é que as três pesquisas levam em conta apenas mulheres que tiveram coragem de denunciar a violência praticada contra elas no ambiente doméstico.
Para a secretária de Mulheres Trabalhadoras da Central Única dos trabalhadores (CUT), Rosane Silva, é importante o acesso ao trabalho decente, sem violência física, moral e sexual como forma das mulheres poderem construir sua autonomia e amor próprio. “A construção da autonomia econômica das mulheres está relacionada com o estímulo à qualificação de mulheres e ampliação de empregos com carteira assinada. Temos de cobrar do estado políticas de valorização do salário mínimo, creches e acesso à moradia, assim como o compromisso de prevenção e combate à violência sexista para que as mulheres conquistem sua liberdade e possam lutar por mais igualdade”, afirma Rosane.
12/07/2015
PPR 2014: Sindicatos vão brigar por um valor maior!
por: SINDAEN
No dia (10) pela manhã, o Coletivo Intersindical da Sanepar esteve reunido para traçar uma estratégia de negociação do PPR 2014, considerando que estava agendada para 14 horas uma reunião com a diretoria da empresa. E foi consenso entre todos os sindicatos presentes que iríamos para esta reunião com o foco em negociar, e não simplesmente acatar a proposta da empresa e levar para apreciação dos trabalhadores. Dito e feito! Na reunião com a Comissão de Negociação Sindical, liderada por Rosaldo, Marinho e Tania, nos foi apresentada a minuta do PPR, praticamente a mesma do ano passado.
De acordo com a Sanepar, os trabalhadores atingiram 18,5% das metas, cálculo que já havia sido feito pelos sindicatos também. Segundo eles, das 7 metas, 3 nós não atingimos. Até aí não teria nenhum problema, exceto que estas 3 metas não dependem diretamente dos trabalhadores para serem atingidas. E foi exatamente isto que os sindicatos argumentaram para defender que o valor de R$ 5.072,84 que a Sanepar propôs a título de PPR 2014 não é justo. Aliás, nem mesmo as metas propostas pela Sanepar deveriam ser levadas em consideração, já que não foram discutidas com os sindicatos em momento algum. Quanto a isto, a empresa concordou em incluir uma cláusula na minuta deste PPR garantindo que haverá negociação com os sindicatos das metas para o próximo PPR.
Por fim, ficou acordado que o Coletivo Intersindical vai protocolar uma contraproposta no início da próxima semana na tentativa de que o valor seja revisto, considerando que a proposta da empresa é até mesmo menor do que o PPR recebido no ano passado.
Acreditamos que até o dia 17 de julho, data que ficou pré-agendada a próxima reunião, consigamos finalizar este processo de negociação para que o valor do PPR 2014 seja recebido o quanto antes.
09/07/2015
Seminário sobre Meio Ambiente
por: Sindagua-MG
O SINDÁGUA patrocinou no último dia 9 de junho em sua sede o importante seminário sobre o meio ambiente, onde foram abordados os temas “Água em Minas” e “Modelo de Saneamento em Minas Gerais”. A preocupação com a degradação ambiental, provocada principalmente pela atividade mineradora, dominou os debates, com relatos de destruição em todas as regiões onde a mineração se estabeleceu. O diagnóstico apresentado por todos os debatedores é a “destruição dos aquíferos”, provocado por desmatamentos, rebaixamento dos lençóis de água subterrâneos, além do caos social contra populações que são expulsas de suas moradias, em regiões invadidas para a exploração mineral. Ao falar sobre a destruição ambiental, Patrícia Generoso Tomaz Guerra, da Rede de Articulação e Justiça Ambientais dos Atingidos pelo Projeto Minas-Rio, ressalta que para transportar cerca de 26 milhões de toneladas de minério de ferro, cada mineroduto utiliza água de alta qualidade para abastecer populações de cerca de 200 mil pessoas, prejudicando seriamente o abastecimento de água à população e literalmente secando os rios. “Cidadãos são deslocados de suas moradias, quase sempre sobre forte pressão e ameaça das mineradoras”, diz. Representantes do movimento pela preservação da Serra do Gandarela, Maria Tereza (Teca) e Luiz Paulo, descreveram os resultados nocivos da mineração, com a perda da biodiversidade, contaminação química do solo e o estímulo à especulação imobiliária, passando a exigir grandes investimentos dos municípios atingidos em serviços de segurança e de saúde, diante do volume de trabalhadores diretos que chegam para a mineração, além da terceirização de empresas satélites da atividade mineradora. O caos social vem sendo descritos com alto índice de adolescentes grávidas de trabalhadores temporários, que desaparecem deixando famílias desamparadas. Afirmam, categoricamente, que a dita opulência em regiões mineradoras permitiu estudos que afirmam: “onde há mineração existe uma coincidência de pobreza”, que a atividade mineradora não agrega valor ao minério, perpetuando um modelo de exportação in natura que vem desde o descobrimento do Brasil, com o pau-brasil, ouro, borracha, minério de ferro bruto. Um dos graves problemas citados pelo ambientalista Gustavo Tostes Gazzinel é a falta de cuidados dos órgãos públicos na concessão de outorgas para a exploração mineração, sem um amplo debate com a população em audiências públicas, compromissos com o Ministério Público. “Agem segundo a lógica apresentada pelas empresas, de geração de empregos, argumento puramente economicista, abandonando qualquer preocupação ou responsabilidade com a proteção de mananciais e do que isto pode representar para a sociedade”. Gustavo afirma que “a crise hídrica é uma crise de gestão”, alertando que os problemas apresentados agora vêm sendo construídos ao longo do tempo, sem uma ação e investimentos para proteção ambiental. Palestrando também no evento, o ex-funcionário da Copasa e consultor em saneamento, José Nelson de Almeida Machado, expôs sua grande preocupação em manter o objetivo do Estado e da Copasa em estender a captação, tratamento e distribuição de água, além da coleta e tratamento do esgoto de forma a atingir a tão sonhada universalização do saneamento. Além de historiar os grandes percalços da empresa de saneamento estatal para trabalhar em condições ambientais cada vez mais adversas, José Nelson fez referência ao benefício social do sistema de tarifas em subsídio cruzado, processo que é defendido pelo presidente do Sindágua, José Maria dos Santos, para garantir os benefícios da política de Estado às populações mais pobres. José Maria é enfático neste sentido: “nos preocupa este processo recente de iniciativa de prefeito defendendo a entrega do saneamento à privatização, que busca apenas o lucro e que não levará saneamento aos pobres, a quem tem recursos mais limitados para arcar com tarifas que podem subir drasticamente”.
09/07/2015
Sindaema promove debate para dirigentes sindicais
por: Sindaema-ES
No dia 13 de julho, o Sindaema realiza, no Auditório do Sinergia, o 1º Debate “Os desafios da gestão de saneamento em regiões metropolitanas – Parceria Público-Privada e suas consequências”, que vai reunir dirigentes sindicais e militantes da CUT, do Sindipúblicos, Sindiupes e do Sindisaúde, para discutir as inovações e os desafios que envolvem a manutenção das empresas públicas do setor diante dos riscos de privatizações.
O palestrante convidado é o secretário de Meio Ambiente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Pedro Romildo. Ele é formado em História pela Universidade Estadual da Bahia, é pós-graduado em Gestão Pública e é mestrando em Planejamento Urbano.
Delegados
Além do debate das parcerias público-privadas e da palestra sobre as cidades, o evento vai dar espaço para a assembleia para eleição dos delegados que vão ao 13º Congresso Estadual da CUT (Cecut), no qual serão discutidas diversas pautas dos trabalhadores e da sociedade, como o fortalecimento dos movimentos sociais, reforma política, democratização da mídia, a defesa da Petrobras, a defesa dos direitos, a melhoria das condições de trabalho, entre outros.
Para se inscrever, ligue para o Sindaema pelos números 3222-0544, 3222-0864 e 3222-0797.
08/07/2015
Contraproposta é aprovada pelos trabalhadores da CAGEPA
por: Sindiágua-PB
Após realização das assembleias em todo estado, a contraproposta apresentada pela empresa no dia 23/06 foi apreciada e aprovada por ampla maioria dos votos dos mais de 600 trabalhadores que estiveram presentes nas assembleias: tendo 4 votos contras e 6 abstenções. As assembleias foram realizadas em todos os regionais de forma que pudéssemos atingir o máximo possível de trabalhadores no estado. Parabenizamos todas e todos os trabalhadores pela participação maciça e pelas discussões democráticas nas assembleias. Lembramos que só conseguimos chegar a essa contraproposta devido à organização e união dos trabalhadores em torno do SINDIÁGUA-PB.
O SINDIÁGUA-PB, agora, cumprirá os trâmites legais para homologação e assinatura do Termo Aditivo ao ACT – 2014/2016 junto a Superintendência Regional do Trabalho e emprego.
Recapitulando: A contraproposta aprovada pelos trabalhadores da CAGEPA para o Termo Aditivo ao ACT 2014/2016 foi a seguinte:
- Os salários e gratificações dos trabalhadores da CAGEPA serão reajustados em 8,34% (Oito vírgula trinta e quatro por cento), índice do INPC apurado de Maio/2014 à Abril/2015, parcelado em 3 (Três) vezes da seguinte maneira: 3% (Três por cento) implantado na folha de Julho, 3% (Três por cento) implantado na folha de Agosto e 2,34% (Dois vírgula trinta e quatro por cento) implantado na folha de Setembro.
- Os retroativos referentes aos meses de Maio/2015 e Junho/2015 serão pagos em 2 (duas) parcelas iguais de 8,34% (Oito vírgula trinta e quatro por cento) respectivamente na folha de pagamento de Dezembro/2015 e Janeiro/2016
- O Ticket Alimentação dos trabalhadores da CAGEPA passa a ser no valor de R$ 715,00 (Setecentos e quinze reais), correspondente a um reajuste de 10% (dez por cento), implantando no dia 20 de Julho/2015 juntamente com o retroativo dos meses de Maio/2015 (R$65,00 – sessenta e cinco reais) e de Junho/2015 (R$65,00 – sessenta e cinco reais) totalizando R$ 845,00 (Oitocentos e quarenta e cinco reais);
- Em relação ao repasse do reajuste do Plano de saúde – UNIMED, ao invés da CAGEPA repassar o percentual de 9,65% (Nove vírgula sessenta e cinco por cento), índice aprovado pela ANS, repassará somente 4,65% (quatro vírgula sessenta e cinco por cento) para os trabalhadores e a CAGEPA assumirá a diferença de 5% (cinco por cento).
Esse é o SINDIÁGUA-PB, sindicato de luta, que acumula conquistas para os trabalhadores!
06/07/2015
Nota de repúdio à aprovação na ALERJ do PL 336/2015 das PPPs
por: STIPDAENIT
A diretoria do STIPDAENIT repudia a aprovação do Projeto de Lei 336/2015, em votação realizada no dia 24 de junho na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Esse projeto, de autoria do Poder Executivo, traz uma série de atualizações na Lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs), aparelhando mais recursos públicos e reafirmando os interesses privatistas do governador Luiz Fernando Pezão. A aprovação do projeto é mais um passo rumo ao fatiamento da CEDAEe sua entrega à iniciativa privada nos próximos anos, pois Pezão já admitiu publicamente que pretende implantar PPPs para o saneamento em municípios da Baixada Fluminense, Itaboraí e São Gonçalo, atualmente atendidos pela companhia.
Além de impactos imediatos no saneamento, cuja entrega é uma das prioridades de Pezão, o referido projeto permite que parcerias sejam feitas em todas as áreas de atuação do governo, inclusive em setores essenciais como saúde, educação e transportes públicos.Também fica permitida a utilização de recursos de fundos públicos da saúde, assistência social, desenvolvimento tecnológico e econômico, recursos hídricos e conservação ambiental, entre outros,para constituição das garantias aos parceiros privados, ou seja, a transferência de verbas públicas para iniciativa privada. Em um momento que o Estado passa por uma crise econômica, comprometer mais dinheiro público é um total desrespeito com a população.
O STIPDAENIT tem defendido o saneamento público e de qualidade, pois entende que só através da gestão pública pode haver controle popular e tarifas subsidiadas. Tratamento e distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto são serviços que devem ser valorizados pelos governos municipais, estadual e federal, com mais investimentos e menos concessões à iniciativa privada, a qual já mostrou que o interesse pelo lucro se sobrepõe ao atendimento digno ao cidadão.
Essa votação deixa claro que não podemos esperar nada dos parlamentares, pois a grande maioria deles é aliada de Pezão e trabalha pensando em benefícios próprios ao invés de garantir mais direitos e qualidade de vida para o povo. Ficamos indignados, ainda, com o silêncio das demais entidades sindicais. Apenas a diretoria do STIPDAENIT se fez presente ao plenário da Alerj, mesmo sendo esta uma votação tão importante para a nossa categoria. Para mantermos a CEDAE pública, é essencial a participação e união de todos, mas infelizmente não temos isso no momento. Qual seria o interesse nessa desmobilização?
O STIPDAENIT reforça que será essencial as ENTIDADES SINCIAIS E A CATEGORIA se unirem para barrar os futuros projetos de PPP para o saneamento que irão chegar à Alerj em breve. Cabe somente a nós, trabalhadores, impedir o desmonte da CEDAE, que resiste como a única empresa pública do Rio de Janeiro.
Sérgio Luiz Rodrigues de Araújo
presidente do STIPDAENIT
06/07/2015
Definição sobre a PLR 2015 da Energisa é adiada para o próximo dia 20/07
por: Stiupb
Na tarde da última quinta – feira (02), a diretoria do Stiupb esteve em uma mesa redonda com a diretoria da Energisa Paraíba/Borborema para dar continuidade as negociações na participação da PLR 2015.
Estiveram representando o Sindicato o presidente Wilton Maia Velez, o vice – presidente, Adriano Teixeira e os diretores José Alberto e Pedro Raniery. Já a empresa foi representada pelo especialista em Relações Trabalhistas, James Simon e os gerentes Fabrício Sampaio e Mônica Simonete.
Em pouco mais de uma hora e meia de encontro, o Stiupb discutiu pontos de nossa contraproposta feita à empresa no mês passado. Entre as questões discutidas estiveram a alteração da folha básica onde sairíamos de 1 uma para 2 duas folhas básicas; pagamento integral da PLR para quem está afastado por acidente de trabalho e ou doença do trabalho;
Pagamento aos trabalhadores até primeiro de Maio e em caso de demissão sem justa causa faltando apenas um trimestre para encerramento do ano da vigência do acordo a empresa pagará a PLR de forma integral.
Ao final da mesa redonda, a gerente de Recursos Humanos, Mônica Simonete, garantiu que levará a contraproposta do Stiupb para a Diretoria Coorporativa da Energisa avaliar e dará retorno com uma resposta até o próximo dia 20 deste mês.
Uma nova mesa redonda entre os diretores do Stiupb e os diretores da Energisa Paraíba/Borborema está marcada para acontecer no próximo dia 20, na sede da empresa aqui em Campina Grande.
01/07/2015
Toma posse a nova diretoria do STIU-DF
por: STIUDF
Foi realizada no dia 30 de junho a solenidade de posse da nova diretoria colegiada e conselho fiscal do STIU-DF para o mandato 2015/2018. A diretoria foi eleita, em maio, com quase 70% dos votos válidos e vão representar os eletricitários e eletricitárias pelos próximos três anos.
O diretor do STIU-DF, Victor Frota, lembrou das conquistas e dificuldades enfrentadas no último mandato. “Para não retroceder com as conquistas e avançar em novas melhorias para a categoria, passamos por negociações difíceis e greves históricas. Travamos uma luta com o governo e a direção das empresas. Para o próximo mandato a atuação dos dirigentes não será diferente”, disse.
Na ocasião, o ex-dirigente sindical, Jeová Oliveira foi homenageado. Ele deixa a diretoria após 21 anos de dedicação e luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do setor elétrico.
Jeová ressaltou a importância dos dirigentes e trabalhadores estarem unidos em defesa da manutenção das conquistas. “Só é possível manter os avanços para a categoria eletricitária com muito trabalho e seriedade de cada dirigente”, enfatizou.
Participaram da solenidade de posse representantes da Central Única dos trabalhadores (CUT), do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf) e da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), da Fundação de Previdência dos Empregados da CEB (FACEB), da Caixa de Assistência da Eletronorte (E-Vida), Companhia Energética de Brasílai (CEB), da Associação dos Empregados da Eletronorte (ASEEL), da TV Comunitária de Brasília e outras entidades.