26/05/2015

Pressão dos trabalhadores faz Cesan recuar

por: Sindaema

No dia 25/05, antes do início da Assembleia que definiria pela greve dos trabalhadores, a empresa enviou documento para o Sindicato comunicando que estava disposta a prorrogar a data- base e que a GER será paga integralmente na próxima sexta – feira – dia 29/05.

 

Em votação na Assembleia, a categoria aprovou a prorrogação para o mês de agosto. E continua mobilizada para que a empresa faça sua parte, apresentando números financeiros crives e verdadeiros para a retomada das negociações. Mais de 500 trabalhadores participaram da assembleia.

 

“Os trabalhadores da Cesan mostraram mais uma vez sua força e unidade. Foi uma vitória importante, pois a empresa havia se recusado a negociar o Acordo Coletivo, havia sinalizado zero de reajuste e não tinha data para pagar a Ger e agora, o dinheiro apareceu !!! Temos muito trabalho pela frente e vamos nos manter unidos e vigilantes aos passos da direção”, frisou o presidente do Sindaema, Leopoldino Batista.

 

Os trabalhadores também repudiaram a postura do Diretor de Operação do Interior, o senhor Martinelli, que em e-mail aos trabalhadores informou que o ponto de hoje não seria abonado,pois eles não estavam liberados para a assembleia. Quanto a atitude do diretor – que se esquece que também é trabalhador, o Sindaema vai adotar as medidas cabíveis.

 

 

 

26/05/2015

Contra a terceirização e o ajuste fiscal: Categoria de saneamento vai participar do protesto nesta sexta

 

O momento requer união e isso a classe trabalhadora precisa ter para enfrentar a atual situação política do país, onde diversos direitos estão sob ameaça. Para superar isso, a CUT e outras centrais sindicais estão conclamando à participação em massa na paralisação nacional da próxima sexta (29), em protesto contra o projeto de lei da terceirização (PL 4330), as Medidas Provisórias 664 e 665 e o Plano de Ajuste Fiscal do governo. A paralisação é preparatória para uma greve geral, caso essas medidas não sejam revistas.

A categoria de água, esgoto e meio ambiente da Bahia também vai participar do protesto. Na sexta (29) o Sindae estará realizando paralisações e reuniões até às 9 horas na frente dos grandes parques das empresas do setor, além dos Saae’s, explicando os prejuízos da classe trabalhadora com o PL 4330 e as medidas do ajuste fiscal proposto pelo governo. Ainda na sexta, a partir das 13 horas, haverá concentração em frente ao Iguatemi, de onde sairá uma caminhada até a sede da Federação das Indústrias da Bahia, no Stiep.

 

26/05/2015

Corsan: Nova proposta financeira

por: Sindiágua-RS

 

Novamente a Corsan resolveu surpreender, apresentando um índice abaixo do mínimo dos mínimos negociados até hoje por essa Direção Sindical. Na manhã de hoje, mais uma vez, a reunião de negociação foi muito difícil, pois além de manter as perdas propostas na reunião passada, o índice apresentado não atende as mínimas condições de ser acolhido e avaliado pela categoria.
Foi apresentado o índice de 6,28% – mesmo reajuste a ser aplicado na conta d’água. Nos chama atenção o fato de que quando o reajuste da tarifa era maior que o INPC, não havia como repassar o valor da tarifa, mas agora que é menor, vale.

Mas, sempre tem um mas, lembramos a Corsan que, para compor o reajuste da tarifa junto a AGERGS, a Companhia informou que repassaria aos trabalhadores o INPC de forma integral, logo…

Informamos que a Direção Sindical rejeitou em mesa essa proposta de retirada de direito e reajuste salarial, mas deixamos bem claro que as negociações continuam, que estamos abertos a receber melhorias na proposta e, que nossa pedida financeira é clara.
Informamos ainda que nessa sexta-feira os Representantes Sindicais estarão reunidos em Porto Alegre para dar rumo as negociações desse Acordo Coletivo de Trabalho, não descartando a chamada de Assembleia Geral para a próxima quarta-feira.

Parecer dos membros da Comissão de Negociação
Na rodada de negociação do dia 26 de maio, a direção da Corsan apresentou a segunda contraproposta financeira, de 6,28% (mesmo reajuste da tarifa). Esta Comissão de Negociação compreende que esta oferta ainda é inaceitável, no ponto de vista de nossa reposição salarial em anos anteriores (INPC + Ganho Real).
A partir de agora, é responsabilidade da categoria mobilizar-se para um processo de manutenção de nossas conquistas.

 

26/05/2015

Manifestantes fizeram ocupação simbólica da SRTE de Minas Gerais

por: Thaíne Belissa – Minas Livre*

 

Belo Horizonte recebeu, nessa segunda-feira (25), mais um ato contra a terceirização. Representantes das centrais sindicais, de movimentos sociais, do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Trabalho, advogados trabalhistas e auditores fiscais do trabalho fizeram uma ocupação simbólica da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de Minas Gerais, no Centro da Capital. Eles foram recebidos pelo superintendente substituto Heli Siqueira Azevedo, que se comprometeu a levar o pleito a Brasília.

De acordo com o presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas (AAFIT/MG), José Augusto de Paula Freitas o ato teve início na manhã de segunda-feira e terminou no início da tarde. Com faixas, bandeiras e camisas representando a luta contra a terceirização, os manifestantes se concentraram na superintendência até que os líderes foram recebidos.

Segundo o presidente, além do comprometimento do superintendente, os manifestantes voltaram para casa com uma palavra do próprio ministro do trabalho, Manoel Dias. De acordo com José Augusto Freitas, durante a manifestação o ministro ligou para o presidente da Associação dos Juízes do Trabalho da 3ª Região (Anamatra 3), Bruno Alves Rodrigues, afirmando que vai se posicionar contra a proposta que amplia a terceirização sem limites e que está em votação no Senado.

‘’Somos contra a terceirização porque ela gera redução de salário, precarização das condições de segurança no trabalho, diminuição de oferta de emprego e é um retrocesso de tudo o que foi conquistado com CLT’’, frisa o presidente da AAFIT/MG.

O secretário-geral da CUT/MG e coordenador-geral do Sindieletro-MG também destacou os sérios prejuízos da ampliação da terceirização. ‘’Auditores fiscais do trabalho e agentes administrativos sabem muito bem quais são prejuízos causados pela terceirização, conhecem a fundo o que acontece com os trabalhadores. Assim como os eletricitários. Neste ano, morreram três trabalhadores de empresas contratadas pela Cemig. E estamos juntos para barrar de vez o projeto da terceirização’’, disse.

Representando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Silvio Netto destacou a importância dos trabalhadores irem para as ruas e não deixarem seus direitos serem roubados. “Nós trabalhadores, do campo e da cidade, dos movimentos sociais e sindicais intensificamos as lutas para fazer história nos enfrentamentos com os nossos inimigos, para manter os nossos direitos e garantir mais conquistas. O povo  trabalhador não é covarde, seguiremos firmes na luta”, avisou.

Greve Geral

O movimento dessa segunda-feira também foi uma preparação para a Greve Geral que acontece na próxima sexta-feira (29) em todo o país. Em Belo Horizonte será realizado ato público com concentração, às 16h, na Praça Afonso Arinos, no Centro da Capital. Mais tarde, as 18h, acontecerá um seminário sobre a terceirização, no Sindicato dos Bancários.

Durante o ato realizado na Superintendência Regional, a presidente da CUT/MG , Beatriz Cerqueira, conclamou a população a participar da greve geral. “Temos como o maior desafio pressionar os senadores que representam Minas Gerais, Aécio Neves, Zezé Perrella e Antonio Anastasia. Eles precisam ser escrachados, constrangidos. Não podemos fazer apenas novos movimentos, ocupar as ruas, sem pressionar os senadores, para que eles não envergonhem os mineiros defendendo a escravidão, o desemprego, as mutilações, as mortes, a redução dos salários, a carga horária abusiva’’, disse.

*Com informações de Rogério Hilário/CUT MG

 

 

26/05/2015

Sindieletro-MG discute conjuntura nacional e define nova diretoria

por: Portal Minas Livre

 

O Conselho Deliberativo do Sindieletro eleito para o mandato 2015-2018 se reuniu nos dias 21, 22 e 23 de maio, na Escola Sindical Sete de Outubro, para debater a análise de conjuntura nacional, o setor elétrico brasileiro, a Cemig e discutir a atuação da entidade nos próximos anos.

Na sexta-feira, o Conselho deliberou sobre a organização do Sindieletro, com a escolha do novo coordenador geral, coordenadores regionais e secretários. Jefferson Leandro da Silva foi eleito pelo Conselho para o cargo de coordenador geral do Sindicato. Carlos Augusto Torres Queiroz será o novo diretor Financeiro. Lúcio Santos Parrela será o responsável pela Secretaria Geral e Planejamento Estratégico e Marcelo Correia de Moura Baptista ficará à frente da Secretaria de Comunicação.

Na Secretaria de Formação e Cultura, o Conselho Deliberativo elegeu Jobert Fernando de Paula. Gilmar de Souza Pinto ocupará, a partir de primeiro de junho, a Secretaria de Saúde do Trabalhador. Celso Marcos Primo ficou responsável pela Secretaria de Negociações Coletivas e Terceirizados. Já na Secretaria dos Aposentados, assume Carlos Alberto de Almeida (Gonzaguinha). Na secretaria de Políticas Institucionais assume Jairo Nogueira Filho.

No Conselho Deliberativo também foram apresentados os novos coordenadores das regionais do Sindieletro:

  • Regional Metalúrgica– Ronei Cardoso da Cunha;
    • Regional Mantiqueira – Edvaldo Pereira da Silva;
    • Regional Leste – Fábio Ferreira Costa;
    • Regional Oeste – Alair Magela de Araújo;
    • Regional Vale do Aço– Leozinger Vieira Alves;
    • Regional Triângulo – William Franklin (coordenador) e José Henrique de Freitas Vilela;
    • Regional Norte – Everaldo Rodrigues de Oliveira;

A posse da nova diretoria do Sindieletro será no dia 1° de junho.

 

25/05/2015

SINDIÁGUA-PB rejeita contraproposta da Diretoria da CAGEPA

O SINDIÁGUA-PB juntamente com as Associações ASSECA e ASTECA se reuniram hoje, 27/05/15, às 10:00h, conforme agenda pré estabelecida, com a diretoria da CAGEPA sob a presidência do Dr. Marcos Vinicius,  e com a participação dos Diretores Administrativo e Financeiro, de Expansão e de Operação e Manutenção, com o objetivo de dar sequência às negociações da campanha salarial 2015. Os diretores presentes fizeram suas respectivas explanações abordando a conjuntura política nacional e da crise hídrica no Brasil como um todo e especificamente da Paraíba, contudo, ao final, o Diretor Presidente da Companhia apresentou a seguinte contraproposta:

  • 5% de reajuste nos salários e nos reflexos das cláusulas do ACT – 2014 – 2016.
  • 7,7% de aumento no Ticket Alimentação chegando ao patamar R$700,00 reais

 

Diante do exposto, o SINDIÁGUA-PB, após contextualizar as últimas negociações, rejeitou a contraproposta acima, por entender que a mesma não atende os anseios dos trabalhadores. De antemão, o sindicato fez suas contra argumentações em defesa da nossa proposta inicial, aprovada pela categoria, logo, ficou marcada uma nova rodada de negociação para o dia 03/06/15, às 10:00h na sede da CAGEPA Central.

Contudo, a diretoria da CAGEPA se mostrou sensível às ponderações do SINDIÁGUA-PB, mesmo assim, reiteramos à Diretoria que nos apresente uma contraproposta plausível, que possa ser discutida com a categoria.

 

 

21/05/2015

Relatório da OCDE aponta redução da desigualdade de renda no Brasil

por: Agência Brasil

 

Relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta quinta-feira (21), em Paris, mostra o Brasil como país que apresentou sinais promissores de redução das desigualdades sociais, juntamente com Peru, México, Argentina e Chile. Apesar dos bons resultados, a América Latina continua entre as regiões com a maior disparidade entre ricos e pobres do mundo.

O documento faz uma análise específica da desigualdade em economias emergentes, comparando os resultados com a média dos países integrantes da organização. De acordo com o estudo, o Brasil conta com um coeficiente de Gini – índice usado para medir a desigualdade de renda de uma nação – de 0,56, menor que os 0,60 apresentados na década de 90. Quanto mais próximo de 1, mais desigual é o país e quanto mais próximo de 0, menos desigual. Mesmo com a melhora, o Brasil é mais desigual em relação aos estados-membros da OCDE, que têm média de 0,32.

Na comparação com outros países latino-americanos, o Brasil é mais desigual que Chile, Argentina, Peru e México. No grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil tem o segundo maior Gini, atrás apenas da África do Sul (0,67).

A tendência de redução registrada na América Latina e Caribe, de acordo com o relatório, contrasta com o aumento da desigualdade na maioria dos países-membros da OCDE, em especial nas nações que adotaram a austeridade fiscal como resposta à crise econômica de 2008/2009. Atualmente, na região analisada, os 10% mais ricos ganham 9,6 vezes mais que os 10% mais pobres. A proporção, que era 7 para 1 na década de 80, passou para 9 para 1, depois do ano 2000.

Para o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, os altos índices de desigualdade atrapalham o crescimento. “As consequências são tanto econômicas quanto sociais”, disse. Segundo o relatório, a disparidade de renda é maior no Chile, México, Turquia, Estados Unidos e Israel, e menor na Dinamarca, Eslovênia, Eslováquia e Noruega.

Economias emergentes como o Brasil, de acordo com o estudo, acertaram ao optar por medidas de reforço da proteção social e de redistribuição de renda para combater a redução da pobreza e da desigualdade.

A ampliação do acesso à educação e o aumento no salário mínimo resultou, no Brasil e em outros países analisados, na redução da desigualdade de renda no trabalho. A diferença salarial entre postos que exigem maior e menor qualificação diminuiu. Além disso, a ampliação dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, por exemplo, contribuíram para promover maior redistribuição de renda e, consequentemente, mais desenvolvimento.

Para reduzir a distância entre ricos e pobres e ampliar o crescimento, o relatório recomenda a promoção de mais igualdade entre homens e mulheres, ampliação do acesso a melhores empregos, mais investimentos em educação e formação e redistribuição de recursos, por meio de transferências de renda. Sugere, ainda, que as economias emergentes avancem nas medidas de formalização da mão de obra e  simplificação do sistema tributário. Citou a implantação do Simples Nacional, pelo Brasil, como exemplo de sucesso.

 

 

19/05/2015

Sindiágua-RS rejeita proposta financeira apresentada pela Corsan

Na manhã de hoje, aconteceu mais uma reunião de negociação. Na oportunidade, foram acolhidas mais oito cláusulas, cuja lista completa você encontra no site www.sindiaguars.com.br.
Foi discutida ainda, a cláusula do Banco de Transferências. Mas não foi só isso.
A Corsan apresentou a primeira proposta financeira para a categoria.
O diretor Administrativo iniciou sua explanação com o argumento de que o governo do Estado encontra-se num momento “economicamente” difícil. Aproveitando este momento de alegada suposta dificuldade para apresentar aos trabalhadores da Corsan o acumulado nos últimos 12 meses, do IGPM, que foi 3,5%.
Somando-se a esta “proposta”, a Corsan apresenta a solicitação de retirada do Acordo Coletivo das cláusulas de Ampliação do Plano de Benefícios da Funcorsan e do Prêmio Assiduidade.
Por sua vez, a Direção do SINDIÁGUA, cumprindo seu papel, REJEITOU essa proposta, sem a necessidade de consultar sua base, manifestando que isso sequer poderia ser considerado como uma proposta de negociação.
Salientamos que historicamente o SINDIÁGUA mantém como parâmetro para fins de reposição salarial o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, e mais recentemente conquistando uma política de Ganho Real.
Segundo o Presidente do SINDIÁGUA, Leandro Almeida, “em outras oportunidades, onde os índices eram inversamente proporcionais, mantendo a coerência nas negociações, mantivemos nossa convicção pela aplicação do INPC e desta vez não será diferente. Deixamos claro ao governo, que esta proposta está muito aquém daquilo que foi definido em Assembleia Geral pelos trabalhadores.”
O SINDIÁGUA propôs em mesa a sequência do calendário de reuniões de negociação e, que a Corsan, na próxima reunião a ser realizada no dia 26 de maio, reconsidere sua posição, levando em consideração o fato de ter publicado recentemente um resultado financeiro positivo de mais de R$ 230 milhões, não sendo afetada pelo pacote de maldades do governo Sartori.
Segue abaixo o relato dos integrantes da Comissão de Negociação eleitos na Assembleia Geral.

Parecer dos membros da Comissão de Negociação
Nesta reunião de negociação, a direção da Corsan apresentou o índice de reajuste financeiro de 3,5% com base no IGPM, o que no entendimento desta Comissão é inaceitável pelo motivo óbvio de não reposição de nossas perdas, não contemplando as demandas da categoria decididas em Assembleia Geral (INPC + 50%)
Esta Comissão já suspeitava que este Acordo Coletivo seria um “Acordo de Resistência”, pela manutenção de nossas conquistas, o que se comprova pela contraproposta rebaixada apresentada pela Corsan.

 

 

15/05/2015

Sindicato denuncia: Energisa Mato Grosso quer humilhar a população

No dia 13/05 o SSindicato continuou com a mobilização contrária ao fechamento das agências de atendimento presencial da Energisa Mato Grosso e tarifa de energia elétrica insuportável. A mobilização foi feita na Praça Alencastro, na Praça da República, na Praça Ipiranga e em toda região central de Cuiabá. Nos locais os dirigentes sindicais distribuíram boletim informativo à população e com o carro de som denunciaram a conduta da Energisa Mato Grosso de prejudicar o povo e os trabalhadores.

 

15/05/2015

Sindieletro denuncia mais um acidente fatal na Cemig

por: Minas Livre

O Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG) denunciou, nesta sexta-feira (15), mais um acidente fatal com trabalhador a serviço na rede da Cemig. De acordo com o sindicato, a vítima é o eletricista da empreiteira Eletro Pedro, Pedro Murilo Santos Batista, que era casado e tinha uma filha. O acidente aconteceu na última quarta-feira (13), por volta das 16h, em Pirapora, no Norte de Minas.

Segundo informações apuradas pelo sindicato, Pedro Murilo trabalhava junto com outro eletricista em um serviço de substituição de cruzeta quebrada com cabos suspensos. O colega de Pedro Murilo teria saído para buscar um equipamento no carro e, quando voltou, se deparou com a vítima no chão. A suspeita é que o eletricista tenho sofrido um choque elétrico fulminante. O Sindieletro afirma que está apurando mais detalhes do acidente.

De acordo com o Sindicato a empresa Eletro Pedro tem um histórico de acidentes. Em outubro do ano passado, o encarregado e eletricista, Fábio Custódio Oliveira, morreu quando voltava de Patrocínio para Pirapora. Fábio tinha 49 anos de idade, era casado e tinha dois filhos.

O Sindieletro denuncia que essa é mais uma vítima da terceirização, que precariza as relações de trabalho. “A terceirização na Cemig sempre foi combatida pelo Sindieletro, porque mata mais e mutila mais os trabalhadores. Porque impõe condições e relações de trabalho extremamente precárias, com a sonegação de direitos e exploração e imposição de metas além do limite do que agüenta o ser humano”, afirma o sindicato.

 

11/05/2015

Trabalhadores da Eletrobras fazem paralisação de 72 horas

por: CUT Nacional

 

Os trabalhadores e trabalhadoras do sistema Eletrobrás fazem paralisação de 72 horas a partir da dia 11/05. Eles cobram o recebimento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) relativa ao ano passado, quando a produtividade e os resultados operacionais das empresas que compõem o grupo aumentaram.

Porém, as receitas das empresas caíram, por causa da redução das tarifas decidida pelo governo Dilma a partir de 2013. O preço do megawatt/hora, em empresas como Furnas, era de R$ 120 em 2012. Com a redução, caiu para uma faixa entre R$ 27 e R$ 40. Face a esse quadro, a Eletrobrás ainda não deu uma reposta afirmativa à reivindicação dos aproximadamente 22 mil profissionais da empresa.

O Comando Nacional dos Eletricitários, núcleo que representa a categoria dentro da FNU-CUT (Federação Nacional dos Urbanitários), entende que a queda das receitas não é responsabilidade dos trabalhadores, uma vez que a maior parte dos indicadores de produtividade aumentou, a despeito da redução do quadro funcional, causada por um programa de demissão voluntária que contou com a adesão de aproximadamente 5 mil funcionários.

“Nossa PLR é calculada por empresa, proporcionalmente às metas operacionais de cada uma. Nossa parte nós fizemos”, explica Fernando Pereira, secretário de Energia da FNU e coordenador do Comando Nacional.

A greve não deve causar falta de energia para os consumidores brasileiros, já que os sindicatos que compõem a rede se comprometem a manter o funcionamento mínimo da geração e transmissão.

Na categoria, a PLR é distribuída de seguinte forma: 50% do total são distribuídos igualmente entre todos, e a outra metade, proporcionalmente aos salários.