O Sindicato dos Urbanitários do Pará (Stiupa) vem recebendo denúncias de que pessoas da direção da Cosanpa – cia. de saneamento do Pará – vêm ligando para os operadores, coagindo-os a retornar ao trabalho, numa atitude ilegal e antissindical.
O argumento é de que os operadores devem voltar ao trabalho para cumprir um percentual de 30%, contingente a ser mantido na greve devido se tratar de serviço essencial.
Diante dessa atitude vergonhosa, o Stiupa informa que antes da greve tentou negociar esse contingente mínimo com a empresa. Mas a direção da Cosanpa se manteve intransigente e ignorou a tentativa da entidade sindical.
Informe do Stiupa:
“Informamos ainda que a greve é legítima, honesta e está totalmente dentro da legalidade.
Por isso, os operadores e operadoras não tem obrigação de furar a greve e não devem aceitar essa coação. Esse chamado por parte da empresa demonstra o desespero da empresa e mais, mostra o quanto nossa greve está forte e participativa.
O motivo da greve é certo, justo e legítimo: descumprimento de acordo coletivo por parte da Cosanpa! Basta a empresa cumprir o acordo, que a greve chega ao fim e os trabalhadores e trabalhadoras voltam aos seus postos de trabalho.
Vamos em frente, continuar nosso movimento grevista com cada vez mais adesões. Só conquista quem luta. A batalha e grande, mas a vitória é certa. Não podemos ficar no prejuízo, sobretudo tempo de alta de inflação, pandemia e guerra. A luta continua!”
A FNU /CNU apoio o movimento de paralisação das trabalhadoras e dos trabalhadores da Cosanpa em seu justa reivindicação dos seus direitos!