A primeira reunião de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (2022/2023) com a Embasa ocorreu na manhã desta quarta-feira (13/04) e também tratou do Programa de Participação dos Resultados – PPR 2021.
Na reunião, que contou a presença de representantes do Sindae, do Diretor de Gestão Corporativa – DG, Flávio Lordello, do gerente da DG Paulo Mendonça e do advogado Gustavo Cisne da Procuradoria Jurídica da Embasa – PPJ, o sindicato deixou claro que a empresa precisa avançar no atendimento da pauta de reivindicações, formulada pelos trabalhadores (as) e apresentada pelo sindicato, para muito além da reposição integral do poder de compra dos salários e também dos benefícios dos (as) trabalhadores (as).
Durante a reunião os representantes do Sindae chamaram a atenção para alguns pontos importantes da pauta de reivindicações como, por exemplo, a equiparação do auxílio creche ao auxílio educação e ajustes na redação do auxílio por filho com deficiência. Como o atual acordo coletivo tem validade de dois anos, até abril de 2023, apenas as cláusulas com impacto econômico serão discutidas neste ano, como o reajuste salarial, os auxílios educação, creche, funeral e material escolar, bem como o bônus junino e natalino e vale alimentação.
O sindicato também deixou claro que não aceitará retrocessos nas conquistas históricas da categoria e que considera o atual acordo como patamar mínimo para as negociações. Após uma avaliação geral sobre a pauta de reivindicações e uma análise da conjuntura econômica, com destaque para os impactos dos atuais índices inflacionários no poder de compra dos (as) trabalhadores (as), ficou agendada a segunda rodada de negociação para o dia 28 de abril para aprofundamento das discussões.
PPR – Em relação ao acordo de PPR, o sindicato bateu firme na cobrança do aumento da parte linear na distribuição do programa, uma vez que já faz alguns anos que o percentual de linearidade está estacionado em 15%. A Embasa informou que a Direx iria discutir uma contraproposta e que deveria responder ao sindicato na próxima semana, tanto sobre essa questão do avanço na parcela linear quanto nos demais itens que ficaram pendentes na negociação.
A empresa tem até o final do mês de abril para publicação do seu balanço (demonstrações financeiras) e até 30 dias após essa publicação para fazer o pagamento do PPR 2021, sendo que o pagamento pode ser feito de forma parcelada.
Tão logo a empresa apresente uma contraproposta razoável para discussão com a categoria o sindicato irá convocar assembleias para debatê-la com os (as) trabalhadores.