A Copasa amanheceu em polvorosa com a notícia e a expectativa de se livrar de um presidente que reconhecidamente vai enterrando a empresa em uma das maiores crises de toda sua história. A empresa vem irresponsavelmente sendo sucateada, perdendo concessões e fazendo corpo mole em contratos próximos de vencimento, criando indisposição não apenas para a população que espera ser assistida com serviços de qualidade, mas também pelos próprios acionistas que percebem seus investimentos sendo administrados em uma gestão de terra arrasada.
Por parte dos trabalhadores, é assustador o estilo de relações no trabalho de manifesto assédio moral não apenas sobre os companheiros operacionais, mas também sobre as equipes técnicas de altíssima qualidade, questionando sua capacidade profissional, fazendo contratações em recrutamento amplo, desrespeitando o Plano de Cargos e Salários e até mesmo a Constituição Mineira, que só permitem a contratação através de concurso público.
Os trabalhadores, que são os responsáveis pela prestação de serviços de qualidade, ficamos três anos sem conseguirmos assinar um acordo coletivo de trabalho, com a inflexibilidade e total aversão do presidente da empresa ao diálogo, ao entendimento e à parceria que sempre tivemos para zelar pelo nome da empresa, de forma a garantir sua sustentabilidade operacional e financeira. O SINDÁGUA vem sendo entendido como adversário e não como um instrumento de garantir a melhor relação no trabalho, de respeito e defesa do direito líquido e certo.
A notícia de que o atual presidente da empresa estaria de saída, para o bem da empresa e para salvaguardar os compromissos do Estado com o saneamento, abre a perspectiva para podermos cumprir com nosso trabalho, de nos empenharmos pela qualidade dos serviços e garantir a histórica imagem da Copasa de eficiência e responsabilidade social.
Fonte: Ascom Sindágua-MG