Nos dias 05 e 06 de agosto, dirigentes sindicais urbanitários de Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul se reuniram no 2º Encontro da Intersindical dos trabalhadores e trabalhadoras do grupo Equatorial para discutir e avaliar a organização e redefinir os passos da luta da categoria.
Momento de troca de experiências e avaliação do cenário do setor elétrico, o Encontro, realizado em São Luís, possibilitou aos dirigentes discutirem a experiência da negociação coletiva dos Bancários e dos Eletricitários do grupo NeoEnergia, com participação da CONTRAF/CUT e da Intersindical NeoEnergia e os desafios da classe trabalhadora no atual cenário do setor elétrico”, com contribuição do Dieese e a Previdência Privada e a participação dos trabalhadores na EQTPREV, numa conversa com os conselheiros eleitos.
O segundo foco do Encontro foi a organização da luta unificada na base do grupo Equatorial, que teve como ponto de partida a apresentação de um estudo comparativo dos atuais ACT’s de cada estado presente, a partir do qual, cada estado fez seus destaques e foi possível identificar os principais desafios dos próximos processos negociais em cada um deles, sem perder de vista que o objetivo maior é a conquista da mesa de negociação única, que a Equatorial não aceita.
Após a análise de cenários, troca de experiências e percepções e identificação dos principais desafios, o momento final foi de encaminhamentos e síntese das diretrizes para o próximo período da luta travada permanentemente na Equatorial em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Houve ainda escolha da coordenação da Intersindical Equatorial, que contará com uma representação de cada Estado, tendo o Stiu Alagoas na Coordenação Geral, através do companheiro Vicente Oliveira e o Stiu Maranhão na Secretaria Geral, representado por Aline Marques, reconduzidos por reconhecimento unânime dos esforços que empenharam na construção da Intersindical.
“Foram dois dias intensos, que fortalecem nossa organização e luta pelas experiências e informações trocadas, pela oportunidade de planejar os próximos passos coletivamente e principalmente pelo compromisso de unificar e fortalecer cada vez mais nossa ação em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Grupo Equatorial, o que tem sido um imenso desafio para todos os sindicatos”, sintetiza Aline Marques, dirigente do STIU-MA e membro da coordenação da Intersindical.
Fonte: Ascom STIUMA