Nesta sexta-feira (03), os trabalhadores e trabalhadoras da Corsan, estiveram reunidos para mais uma Assembleia Geral em Porto Alegre. Na pauta, a construção do Rol do acordo coletivo de trabalho com a Corsan, campanha salarial, processo de privatização, CPI da Corsan, e a proposta apresentada pelo Consórcio AEGEA e discutida na 18ª Vara do Trabalho de Porto Alegre com o SINDIÁGUA.
As propostas elaboradas pelo consórcio arrematante da Corsan foram apresentadas na última terça-feira 28/02, na audiência de conciliação, e melhorada pela juíza encarregada do caso na justiça do trabalho. Na assembleia, as mesmas foram apresentadas para a categoria e deliberada sobre o aceite ou não da proposta. Entre as propostas feitas pelo consórcio AEGEA tem o pedido de retirada das ações movidas pelo SINDIÁGUA em outras esferas judiciais. A categoria rejeitou as propostas de forma unânime, fazendo nova contraproposta do sindicato
Acordo Coletivo
Após a construção do Rol de revindicações, os trabalhadores e trabalhadoras decidiram pela renovação integral do Acordo Coletivo 2022/2023, porém com ajustes de redação, e inserção de algumas cláusulas novas. Além disso, também foi formada a comissão de representantes da base para acompanhar as negociações coletivas. São eles: Jacson Galera de Canela, Ana Paula Gauze de Passo Fundo e Vicentina dos Santos Siqueira de Santa Maria.
De acordo com o Presidente do SINDIÁGUA/RS, Arilson Wünsch, o momento é difícil e delicado para toda a categoria.
“Talvez essa seja nossa assembleia mais complexa e severa, onde deveríamos estar apenas discutindo a formação da pauta para apresentar a Corsan, mas o momento exige um pouco mais. Com a agenda privatista da direção da Corsan e do Governo do Estado, temos que decidir mais coisas com a categoria, salientamos que as negociações seguem abertas, nossa entidade é uma entidade de diálogo franco e de defesa dos interesses de nossos associados e acima de tudo da sociedade gaúcha. Nosso sindicato não fecha as portas pra ninguém. Quanto às ações judiciais continuaremos na luta para que esse crime da privatização da Água não Aconteça”. Conlcui o presidente.
CPI da Corsan
Na ocasião, os dirigentes puderam explanar e explicar os andamentos sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), bem como tirar as dúvidas dos trabalhadores e trabalhadoras sobre a pauta. Também foram debatidas sobre as moções entregues aos vereadores e a orientação sobre a necessidade de debater com o parlamento municipal.
Greve
A categoria deliberou sobre a delegação ao Conselho de Representantes, na forma do estatuto a decisão sobre deflagração de greve, por tempo determinado ou indeterminado, no período das tramitações que envolvem o processo de tentativa de negociação com a Companhia, além disso permanecerá em assembleia permanente.
Fonte: Ascom Sindiágua-RS