Para quem já conhece: a história é longa. Paranavaí não é o primeiro dos municípios paranaenses que tende a deixar de renovar o contrato com a Sanepar. Maringá tem passado pelo mesmo vai-e-vem nos últimos anos.
O prefeito Delegado KIQ dá entrevistas à imprensa se posicionando contra a renovação do contrato há alguns anos. Para a Gazeta do Povo, ele afirmou em janeiro de 2022 que o município pretende assumir o serviço de água e esgoto. Porém, a Sanepar pede uma indenização de R$ 85 milhões para deixar de prestar o serviço. O contrato venceu em 2018, mas a estatal segue com a prestação de serviço através de contrato.
Além de toda a insegurança que essas ameaças trazem às tantas famílias de saneparianos de Paranavaí, a saída da Sanepar abre uma brecha para a privatização do saneamento e fornecimento de água no município. Uma prática que caiu em desuso no mundo inteiro, que levou a reestatização de diversas empresas de saneamento em vários países.
Mais uma vez, quem ganha com essas ameaças? Por que não existe um acordo entre as partes, que favoreça à população, que é a que mais sofre com essa situação?
Fonte: Ascom Sindaen