O CNE – Coletivo Nacional dos Eletricitários – questiona e traz uma análise da demissão do diretor jurídico da Eletrobras, Alexandre Aniz
No último dia 24/2, a holding do sistema Eletrobras informou aos seus acionistas e ao mercado que Alexandre Vaghi de Arruda Aniz, deixou o cargo de Diretor Jurídico e de Gestão Corporativa da Eletrobras, a partir de 23 de fevereiro de 2018. O anúncio não traz detalhes, nem informações relevantes.
No entanto, é estranho que a demissão de Aniz venha ocorrer em um momento delicado para a história da maior empresa de energia elétrica da América Latina, onde Wilson Ferreira Pinto Júnior, atual presidente, trabalha incessantemente para entregar a companhia ao capital especulativo privado.
Há rumores que um dos motivos da ‘demissão’de Alexandre Aniz tem conexão com o Empréstimo Compulsório da Eletrobras (ECE), assunto que o presidente quer deixar embaixo do tapete, pois afeta diretamente o processo de privatização da estatal. O diretor Aniz não vinha conseguindo (ou não quis) maquiar e esconder os números relativos ao ECE.
Leia a nota do CNE/FNU na íntegra: Nota CNE/FNU 27.02