Entidades sindicais e da sociedade civil contrárias à privatização da SABESP, entre as quais a FNU, emitiram o Manifesto A QUEM INTERESSA A VENDA DA SABESP?
No documento, as entidades vêm a público manifestar a mais absoluta repulsa à privatização da SABESP, anunciada pelo governo de Tarcísio de Freitas em 31 de julho, e ressaltam que “desde já, afirmamos a nossa defesa do acesso à água e ao esgotamento sanitário como um direito humano fundamental que deve ser colocado no centro das políticas públicas. A SABESP, por meio de seus trabalhadores e trabalhadoras, sempre esteve direcionada em garantir esse direito essencial para mais de 30 milhões de paulistas em 375 municípios”.
O documento questiona também a associação feita pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre a suposta queda nas contas de água com a privatização da empresa:
– “Todas essas alternativas são prejudiciais e temerárias para a Administração Pública, com motivações meramente eleitoreiras. Por que vincular redução de tarifas à privatização? Por que não já?”
– “A população, as empresas, os municípios e os legislativos estadual e municipal precisam estar cientes que, para a viabilização das promessas de Tarcísio, a conta não fecha!”
– “Alertamos à população hoje atendida pela SABESP: a obsessão de Tarcísio em privatizá-la está destruindo a empresa.”
O Manifesto ainda destaca que “a trajetória de manipulação da SABESP por Tarcísio de Freitas não traz benefícios para ninguém, exceto para aqueles que o acompanham neste desgoverno ou para quem deseja explorar a água dos paulistas para engordar seus salários ou os lucros de suas empresas”.
Leia aqui a íntegra do Manifesto A QUEM INTERESSA A VENDA DA SABESP?