A CapitalPrev abriu uma enquete eletrônica para saber dos trabalhadores da Cesan se eles são favoráveis ou não para a mudança no modelo de plano de previdência complementar de Contribuição Variável (CV) para Contribuição Definida (CD). A diretoria do Sindaema orienta a categoria a não aprovar essa alteração. E existem alguns motivos para isso.
O primeiro deles é que essa enquete foi posta no ar sem ter qualquer tipo de diálogo com o Sindicato. Além disso, foram realizadas algumas reuniões com a CapitalPrev e mais duas assembleias que o Sindaema fez com a categoria. Em uma delas, por sinal, foram apresentados os riscos de se fazer essa mudança de plano, com presença da diretora de Relações com Participantes da Forluz (Fundação Forluminas de Seguridade Social) e diretora da ANAPAR, Cláudia Moinhos Ricaldoni.
Enquanto membro titular do Conselho Nacional da Previdência Complementar, Cláudia reforçou a importância de se precaver sobre os riscos da alteração, o que motivou o Sindaema a contratar uma empresa especializada em previdência e que, como resultado, nós apresentamos uma proposta construída em conjunto com os trabalhadores. Este documento foi entregue, em 31 de agosto deste ano, para a diretoria da CapitalPrev, dentro do prazo da consulta pública.
O que nos leva a mais um motivo para não aprovar a alteração na enquete levantada pela Fundação. Já se passaram quase quatro meses, e até o momento a CapitalPrev não respondeu ou procurou o Sindaema para conversar sobre a proposta apresentada. E sem nenhum diálogo, decidiu lançar a enquete, uma atitude totalmente contrária aos meses de diálogos e negociações que foram estabelecidos por ambas as partes durante todo o ano de 2023.
É por esses motivos que o Sindaema sugere para toda categoria que seja contrária à enquete da CapitalPrev e, dessa forma, não aprove a mudança do plano previdenciário.
Fonte: Ascom Sindaema-ES