A direção da Copasa segue a mesma linha do ex-presidente na empresa Márcio Nunes, que gerou um passivo de cerca de R$ 360 milhões quando plantou o artifício para demitir através da CP-14.
O SINDÁGUA ingressou na Justiça, fomos vitoriosos em todas as instâncias e a Copasa já pagou indenizações que somam mais de R$ 160 milhões do montante de mais do dobro provisionado em balanço da empresa.
A atual gestão comete irregularidades no mesmo nível de irresponsabilidade, não cumprindo acordos que estabelecem PL Linear e cláusula de “garantia de emprego” reiteradas no último Acordo Coletivo de Trabalho.
A direção decidiu investir numa divisão da categoria, estimulando acordo separado com entidades que representam trabalhadores de maior graduação de função e de salários, para burlar a prática da PL Linear, além de permitir pagamentos de “bônus” que chegam próximo do “milhão” de reais, com salários de diretoria beirando os R$ 100 mil.
O escândalo de remuneração de marajás colocados na empresa pelo Governo Zema não intimida a falácia da direção patronal de que estaria demitindo “altos salários” ou trabalhadores que não tenham avaliação de desempenho superior aos 70%, que podem ser aferidos subjetivamente por chefetes comprometidos com o esquema de desmanche da empresa.
O SINDÁGUA realizou reunião da direção plena na última sexta feira, para tomarmos as medidas necessárias e urgentes para denunciarmos todos os escândalos praticados pela direção zemista na Copasa, empurrados pelos patrões para caminharmos por uma completa paralisação das atividades, amparados pelo descumprimento do Acordo Coletivo e prática de demissão em massa, condenando trabalhadores e familiares à tragédia do desemprego.
Vamos engrossar nossa luta como sempre fizemos, com responsabilidade, amparados pela lei e pelos acordos coletivos, demonstrando a essa gente a força da unidade e levando à Justiça nossos propósitos de trabalhar pelo saneamento universalizado.
Fonte: Ascom Sindágua-MG