Lançada na terça-feira (14/05) em local simbólico, que traz o nome do saudoso Paulo Jackson, grande lutador pelos direitos da classe trabalhadora, agora é a hora da Embasa fazer cumprir a sua Cartilha de Prevenção e Combate à Discriminação e Assédio no Trabalho. Curiosamente é justamente no Parque do Rio Vermelho que a Direção da Empresa deve ter o seu primeiro teste para provar se o combate aos assédios é pra valer ou não.

SELO LILÁS

Na mesma semana, e vindo do mesmo lugar, em que a Embasa lançou a Cartilha e recebeu o Selo Lilás, que é o reconhecimento e certificação do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Políticas para as Mulheres, para empresas baianas que adotam, efetivamente, políticas de igualdade de gênero e atuam na defesa das mulheres contra a discriminação, o assédio e a violência sexual, chegou ao conhecimento do sindicato uma grave denúncia que aponta para a existência de assédio moral e sexual no Parque em questão, o que precisa passar por uma rigorosa investigação.

NOSTALGIA

Não é nenhuma novidade de que uma pequena e complicada parcela de gerentes da Embasa ainda se sentem nos tempos do carlismo, em que o lema era “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, onde os (as) trabalhadores (as) não tinham nem voz e nem vez, tendo que “engolir em seco” as arbitrariedades e constrangimentos impostos pelos (pelas) seus (suas) superiores (as) hierárquicos (as), sem direito de resposta às injustiças ou humilhações sofridas no ambiente de trabalho.

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Lembrando que este TomeNota é apenas o primeiro aviso, caso a Embasa não tome providência para elucidar o caso, da próxima, o tom vai ser mais grave.

Fonte: Ascom Sindae-BA