O presidente do Sindiagua, Arilson Wünsch, participou do 52º Congresso Nacional de Saneamento da Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento), em Ribeirão Preto-SP, onde integrou a mesa de discussão sobre a regulação do setor de saneamento. A mesa, que ocorreu na quarta-feira às 16h30, abordou o papel dos titulares na regulação do serviço de água e saneamento. O evento foi uma oportunidade crucial para a classe trabalhadora dos urbanitários debater temas relacionados à privatização, tanto no âmbito do Rio Grande do Sul quanto em nível nacional, reforçando a união dos trabalhadores e dos sindicatos na defesa da água pública.
Além disso, os sindicatos formaram uma frente de negociação com empresas privadas, onde uma pauta única será defendida por todos os sindicatos de norte a sul do Brasil. Esta frente visa fortalecer a posição dos trabalhadores nas negociações com as empresas, garantindo que suas demandas sejam ouvidas e respeitadas.
Durante o congresso, o presidente Arilson Wünsch também conversou com a direção da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul (AGESAN), presente no evento, sobre preocupações relacionadas à regulação do processo de privatização no Rio Grande do Sul, especificamente na Corsan. Foram levadas à AGESAN algumas demandas sobre possíveis irregularidades nas cobranças tarifárias da companhia, alertando sobre a necessidade de uma supervisão rigorosa para evitar preços abusivos.
Arilson, destacou a importância de continuar discutindo a privatização que ocorreu no Rio Grande do Sul, disseminando informações sobre este processo para todo o país. Além disso, é importante que a troca de experiências e o conhecimento dos modelos adotados pelos governos municipais e estaduais sejam essenciais para compreender e enfrentar os desafios impostos pela privatização.
“Nossa entidade tem o dever e o compromisso, assim como outros sindicatos do setor de saneamento, de defender a água pública. Esta iniciativa da ASSEMAE em de incluir os trabalhadores neste debate é essencial para promovemos um diálogo contínuo sobre as implicações da privatização. Seguimos trabalhando incansavelmente para garantir que os interesses dos trabalhadores e da população sejam protegidos. Acreditamos na importância de manter a água como um bem público, essencial para a saúde e o bem-estar de todos, e estamos dedicados a lutar contra qualquer medida que ameace esse direito fundamental.”
O congresso reuniu autoridades e especialistas do setor de saneamento e contou com a participação de cerca de 3 mil pessoas, abrangendo participantes de todos os estados e também membros da ASSEMAE, entidade que reúne serviços municipais de água e saneamento.
Fonte: Ascom Sindiágua-RS