Hoje a Cosanpa tem um imenso déficit de pessoal, sobretudo nas áreas operacionais e de manutenção. Após o Plano de Desligamento Voluntário Incentivado (PDVI), cerca de 300 trabalhadores/as saíram da empresa, sendo a grande maioria da operação e manutenção.
Não teve substituição desses companheiros/as. As equipes que permaneceram estão muito sobrecarregadas. Há relatos de que coordenadores e gestores regionais estão ameaçando os trabalhadores de punição, caso os trabalhadores se recusem a fazer as dobradas de turno. Vários serviços vêm deixando de ser executados, devido à falta de pessoal na Cosanpa.
A direção da empresa vem deixando de cumprir o Acordo Coletivo (Cláusula 36 – Jornada de Trabalho Semanal) e a CLT no que se refere ao descanso e intervalo entre as jornadas.
Os intervalos entre as jornadas devem ser de, no mínimo, 11 (onze) horas e um turno noturno de 12 horas ininterruptas de trabalho, com intervalo entre turnos de, no mínimo, 35 horas, sendo consideradas, no último caso (noturno) as primeiras 11 horas como descanso entre jornadas e as demais 24 horas como folga, nos termos dos Arts. 66 e 67 da CLT, que estabelecem um período mínimo de descanso entre jornadas e um descanso semanal.
O resultado são adoecimentos. E a situação tende a piorar, pois em breve os contratados via PSS de 2022 e 2023, irão ter os contratos exauridos. Agora, nem PSS a direção da Cosanpa quer fazer. Vamos à luta contra esses absurdos na Cosanpa!
Fonte: Ascom Stiupa