O dia 14 de janeiro será sempre lembrado por muitos como o dia do ponto final de uma história. Sabemos que cada pessoa que está sendo desligada da Corsan/Aegea está sofrendo, e muito, com a perda do emprego.
Nossa entidade sempre primou por preservar, acima de tudo, os empregos de todos e todas, foi assim durante um processo de privatização que durou por mais de 2 anos e 4 meses, desde o anúncio oficial do governador Eduardo Leite até a efetiva assinatura do contrato entre o Estado e a empresa vencedora do leilão. Foram várias e árduas batalhas judiciais e políticas até a assinatura de entrega da Companhia. A partir daí nossa entidade, numa negociação extremamente difícil, conseguiu uma estabilidade considerada inédita tratando-se de privatizações no Brasil, de 18 meses de estabilidade e com a possibilidade de conversão em indenização, caso assim o empregado optasse, e percebemos que muitos optaram por esse caminho.
Porém, chegou o dia em que a estabilidade se finda, e tal qual acontece em todos os processos de privatização, a empresa vencedora do certame inicia aquilo que poderia ter sido iniciado logo após a privatização: o processo de desligamento.
Neste momento cabe-nos lamentar profundamente o acontecido e tentar buscar forças para enfrentar o momento delicado que estamos passando, sempre com a certeza absoluta de que todos os esforços possíveis, necessários e cabidos foram enviados para resguardar ao máximo a dignidade e manutenção dos trabalhadores e trabalhadoras. Ainda, estamos analisando todas as possibilidades jurídicas mediante o número elevado de desligamentos ocorridos de uma única vez.
Direção Sindiágua-RS