Representantes de sindicatos dos urbanitários de todo o país estão participando de reunião do Coletivo Nacional do Saneamento, esta semana em Brasília.
O objetivo do encontro é traçar estratégias de luta contra o processo de privatização do saneamento básico que o governo Temer está colocando em andamento. O governo já sinalizou que, em breve, irá encaminhar proposta ao Congresso Nacional que muda a Lei Nacional de Saneamento Básico, uma conquista da sociedade durante o governo Lula.
Nesta terça-feira (24/4), os urbanitários e representantes de entidades ligadas ao setor de saneamento estiveram no Congresso reunidos com parlamentares da Câmara para entregar Manifesto contra a privatização do setor e também avançar nas conversas sobre a criação de uma Frente Parlamentar Mista em Defesa da Água e Saneamento como direito humano.
Estavam presente na reunião, os deputados: Weverton Rocha (PDT/MA) – Líder da Minoria na Câmara dos Deputados; Margarida Salomão (PT/MG) – Presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano; José Guimarães (PT/CE) – Líder da Oposição na Câmara dos Deputados; Jandira Feghali (PCdoB/RJ); Jô Moraes (PCdoB/MG); Henrique Fontana (PT/RS); Deputado Givaldo Vieira (PCdoB/ES).
Pedro Blois, presidente da FNU – Federação Nacional dos Urbanitários, explica que a luta dos urbanitários é contra o desmanche do setor público no país e a cada encontro com os deputados são apontados os riscos que isso causará diretamente à população. “Estamos reforçando os malefícios da privatização, tanto no saneamento como no setor elétrico”, disse Blois.
FNSA também se reúne em Brasília
Nesta quarta-feira (25/4), representantes das entidades (sociedade civil, sindicatos, academia) se reúnem, ainda em Brasília, para a Plenária Nacional da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA, que irá dar continuidade ao processo de reorganização da Frente e definir a nova Coordenação e pauta de atuação.
Às 18h, na Universidade de Brasília – UnB – acontece o Ato Político de Lançamento do “Observatório Nacional pelo Direito a Água e ao Saneamento – ONDAS”.
O Observatório parte de um encaminhamento do Fórum Alternativo Mundial da Água – FAMA 2018, que aconteceu em março último em Brasília, e seu objetivo é promover a articulação e ação conjunta, autônoma e crítica de instituições e de movimentos sociais de todo o país, assegurando, dessa forma, a efetivação ao direito universal ao saneamento, por meio da gestão pública e democrática.
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Nesta quarta: ato político de lançamento do Observatório Nacional pelo Direito à Água e ao Saneamento – ONDAS