Na primeira reunião entre as comissões foram lidas as pautas de reivindicações aprovadas nas assembleias do SINDÁGUA, Senge e Saemg e tiradas dúvidas sobre alguns pontos levantados pela representação patronal.
Esta foi a primeira negociação de acordo coletivo do SINDÁGUA após o golpe da “reforma trabalhista” implementada por Temer.
A direção do SINDÁGUA reforçou pontos essenciais da categoria, como o reajuste com ganho real, o fim da terceirização em atividades fins, acertos pendentes do PCCS, contratação de pessoal para preencher vagas de trabalhadores desligados. Denunciamos o crescimento assustador das terceirizações dentro da empresa, atingindo atividades fins da nossa atividade. Exigimos que nas terceirizações hoje existente seja adotado um termo de compromisso com direitos dos trabalhadores terceirizados, como saúde e segurança, mesmos direitos que temos na Copasa, e fiscalização dos trabalhos prestados. Lembramos que as terceirizadas continuam a explorar mão de obra sem oferecer a menor condição de trabalho e mais um trabalhador faleceu recentemente, soterrado em vala sem escoramento.
Ressaltamos nossa preocupação com a medida defendida pela Copasa de credenciar mais uma PPP para trabalhar o sistema de esgotos da empresa e criticamos a transferência gigantesca de lucros da empresa como dividendos aos acionistas.
As negociações devem ser retomadas no próximo dia 8 de junho.