Os eletricitários das bases de Furnas do Brasil, da ELB Holding e do CEPEL, iniciaram greve por tempo indeterminada nesta segunda-feira (17/1), conforme deliberaram em assembleias na última semana. A luta dos trabalhadores é uma resistência ao plano de saúde inacessível, por assegurar direitos conquistados e contra a coação e assédio da direção de Furnas.
A empresa prevê alterações no plano de saúde da categoria. A partir de fevereiro, a estatal vai aumentar de 10% para 40% a contribuição dos funcionários no plano de saúde. Desta forma, o motivo da greve se deve às alterações no plano de saúde e em benefícios assistenciais vinculados a ele, que estão sendo impostas pela empresa com prazo para adesão dos trabalhadores até o dia 19 deste mês. As mudanças afetam a forma de custeio e a cobertura do plano. A paralisação busca forçar o diálogo com a direção patronal na negociação deste assunto.
Para os sindicatos, a redução da participação da estatal no plano de saúde tem como pano de fundo a privatização da Eletrobras, a fim de entregar uma empresa mais “enxuta” para os próximos acionistas.
Leia os boletins abaixo e entenda:
. Agora é greve na Eletrobras! Contra a retirada do plano de saúde, as demissões e a privatização
. GREVE PRA VALER! RESISTIREMOS AO PLANO DE SAÚDE INACESSÍVEL E À COAÇÃO E ASSÉDIO DE FURNAS!
. Trabalhadores de Furnas da base do Sinergia CUT decidem entrar em greve
Confira imagens:
https://www.facebook.com/FNUCUT/photos/pcb.5116120548440123/5116118575106987/
Os sindicatos comunicam que os serviços essenciais, previstos na lei de greve, e indispensáveis ao atendimento das necessidades INADIÁVEIS à população, estão sendo cumpridos com 100% do contingente da operação da empresa.